DESTAQUE: Junta de Freguesia de Ribeira Chã adquire obras do Festa Redonda para nova sede. Ver Iniciativas
Aceitamos propostas de projectos na área da Escultura e Cinema.

O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009.

O evento, cujo nome presta homenagem ao escritor açoriano Vitorino Nemésio que escreveu “Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira” (1950), pretende facilitar o acesso de algumas franjas da população açoriana mais votadas ao isolamento a várias formas de cultura, contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico das ilhas do arquipélago e divulgar jovens valores em nove áreas de criação artística distintas.

As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.

Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Festa Redonda, criada com um objectivo que ultrapassa a realização deste evento único: ajudar a desenvolver regiões e comunidades, através da Arte e da Cultura, levando a locais isolados artistas, programadores, agentes culturais e realizações culturais que, de outra forma, não seriam aí acessíveis.

domingo, 5 de outubro de 2008

Parque habitacional da Praia da Vitória em crescimento


A MCFreitas Mediação Imobiliária está a comercializar, em regime de exclusividade, o novo empreendimento residencial da Praia da Vitória, na Ilha Terceira.
Localizados em pleno centro da cidade, com o complexo da Marina e Praia dos Banhos a menos de 50 metros, os 16 apartamentos, de tipologias T2 e T3, actualmente disponíveis no mercado imobiliário fazem parte de um conjunto de 20 imóveis, distribuídos por dois pisos, em regime de condomínio fechado.
Um novo espaço habitacional que alia o conforto à segurança, pelo que todos os apartamentos estão dotados de alarme, cofre interior, ar condicionado, cozinha de design moderno e totalmente equipada, quartos com roupeiros embutidos e casas de banho com banheira de hidromassagem.
Fora das habitações, mas nas áreas comuns do empreendimento, outros pormenores fazem parte das mais valias oferecidas, como, os amplos jardins que permitem desfrutar de um ambiente natural em pleno centro da cidade, as vistas sobre o mar e a serra, ou a proximidade a infra-estruturas educativas, comerciais e públicas.
A comercialização deste novo empreendimento residencial na Praia da Vitória, apoiada pela Associação Cultural Festa Redonda, traduz-se num significativo incremento do parque habitacional da região, principalmente num segmento de qualidade médio/superior.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Praia da Vitória recebe primeiro empreendimento turístico verde



Dentro de dois anos, a Praia da Vitória, na Ilha Terceira, terá a primeira unidade hoteleira de luxo. A par das 28 unidades de alojamento, que significam um acréscimo de 92 camas na oferta de alojamento turístico da ilha, o Atlântida Mar – Aparthotel será o primeiro hotel do arquipélago dos Açores com preocupações ambientais.
O projecto apresentado pela Atlântida Mar – Empreendimentos Turísticos Lda., a empresa responsável pela construção do novo empreendimento turístico, e apoiado ao nível da captação de investimento pela Associação Cultural Festa Redonda constitui uma resposta ao aumento da procura da Ilha Terceira como destino turístico de férias e estadias de família, sobretudo por turistas do continente e estrangeiros.
Com um modelo arquitectónico ao estilo contemporâneo, a unidade hoteleira, prevista para uma classificação de quatro estrelas, colocará no mercado 28 unidades de alojamento, distribuídas por três pisos. A par dos dez quartos duplos, 16 apartamentos T0 com divisória para uma cama extra convertível, um apartamento simples T1 e um apartamento T1 duplex, o Atlântida Mar – Aparthotel disponibilizará, ainda, todo o apoio logístico associado, um bar e uma sala de pequenos-almoços.
Com óptimas acessibilidades, como a futura Avenida Marginal, e tendo a baía da Praia da Vitória como horizonte, o empreendimento disponibilizará uma piscina exterior de água doce e uma zona verde e arborizada de lazer, proporcionando ao turista uma das paisagens mais bonitas do arquipélago.
Orçado em mais de dois milhões de euros, o Atlântida Mar – Aparthotel estará devidamente equipado para acolher pessoas de mobilidade reduzida.

Primeira unidade hoteleira para “Turistas Ecológicos”

Além da certificação do Sistema de Gestão de Qualidade (Norma ISO 9001:2000), o Atlântida Mar - Aparthotel deverá ser a primeira unidade hoteleira do arquipélago dos Açores a receber duas certificações de desempenho ambiental - registo no sistema de eco gestão e auditorias "EMAS" e adesão ao sistema comunitário "Rótulo Ecológico", um galardão apenas atribuído até ao momento a dois empreendimentos em Portugal, um na Madeira e outro no Norte do país.
A par das preocupações de eficiência energética, como a aquisição de equipamentos eléctricos de classe A ou superior, lâmpadas de baixo consumo e o aquecimento da água através do aproveitamento do calor do ar, a poupança de água e a separação e reciclagem de resíduos constituem duas prioridades para a empresa responsável pela gestão do empreendimento. Para tal, está prevista a colocação de dispositivos redutores do caudal de água das torneiras, chuveiros equipados com temporizadores e a instalação de ecopontos.
Situado naquele que é considerado um dos maiores ecossistemas nacionais, o Atlântida Mar – Aparthotel tenciona apostar nos recursos naturais da ilha Terceira, disponibilizando aos seus clientes actividades de animação turística que passam pela prática de golfe, pesca desportiva, passeios de barco, mergulho, observação de aves, passeios pela natureza e espeleologia, entre muitas outras actividades.


segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Município da Praia da Vitória incentiva investimentos no turismo





Em resposta à crescente procura turística que a região tem sido alvo, o Município da Praia da Vitória quer ampliar a sua área de lazer ao autorizar a construção de infra-estruturas e equipamentos turísticos na freguesia do Porto Martins.
Isso mesmo está contemplado no Plano Director Municipal (PDM) que, ao abrigo dos subespaços turísticos, consagra um terreno urbano com uma área total de 25 mil metros quadrados à “construção de unidades hoteleiras de alojamento”, conforme o disposto no ponto 3, do Artigo 31, do referido instrumento de planeamento e ordenamento territorial.
O PDM não só estabelece o perímetro do terreno urbano disponível na Canada São Vicente – delimitado a nordeste pelo Caminho do Recanto, a noroeste pelo Caminho de Santo António, a sudoeste pela canada das Vinhas e a sudeste pela orla marítima, mas também um conjunto de regras a que as construções deverão obedecer, em nome da preservação paisagística e ambiental.
Os futuros investimentos turísticos, que contarão com o apoio da Associação Cultural Festa Redonda no que concerne à captação de investidores para o projecto, deverão nascer nas faixas, de ambos os lados, das vias asfaltadas e infra-estruturadas, até uma profundidade máxima de 30 metros e com uma frente mínima de 20 metros.
O Artigo 34 do PDM estipula, ainda, que a área bruta de construção máxima é de 120 metros quadrados (m2), mais anexo, desde que os anexos não ocupem mais de 10 por cento da área total do lote e não ultrapassem 50m2, não devendo os edifícios ultrapassar os 4,5 metros de altura. O respeito pela linguagem arquitectónica tradicional em alvenaria de pedra e panos de reboco pintado na cor branca, a manutenção das explorações agrícolas existentes e dos muros de vedação em pedra arrumada, à semelhança dos existentes nas áreas agrícolas, estão entre o rol de regras definidas no documento.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

S. Miguel recebe etapa de Escultura até 26 de Junho

Em São Miguel, a próxima e quarta etapa do Festival Festa Redonda, que decorre entre os dias 1 de Maio e 26 de Junho, será subordinada ao tema da Escultura.
Estarão patentes em diversos locais da cidade de Ponta Delgada as seguintes exposições/ obras: O Mandacaru pede passagem, de Clênio Bolson (Brasil); (O)pressão, de Paulo Moura; Sentir o Azul, de Isabel Sousa Carvalho; Torre de Vigia, Mulher de Ferro, Aos Avós e Ela na Praia, de Leonor Carvalho; e Busto de Vitorino Nemésio, de Hélder Carvalho.
O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009. As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.
Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Festa Redonda, criada com um objectivo que ultrapassa a realização deste evento único: ajudar a desenvolver regiões e comunidades, através da Arte e da Cultura, levando a locais isolados artistas, programadores, agentes culturais e realizações culturais que, de outra forma, não seriam aí acessíveis.

Documentário sobre São Jorge arranca em Junho

O Festival Festa Redonda acaba de seleccionar o projecto de documentário vencedor para a ilha de São Jorge no âmbito da iniciativa 9 ilhas, 9 documentários.
A proposta da realizadora Catarina Afonso e do produtor Nuno Soares é “viver S. Jorge, é mostrá-lo como ele é, do nascer ao pôr-do-sol”, como explicam na nota de intenções.
O documentário, cujas primeiras filmagens decorrerão já no próximo mês de Junho, pretende mostrar como são as gentes da ilha, como se organizam em sociedade e em que investimentos e projectos (culturais, sociais e económicos) se alicerça o seu futuro.
Nesta, como nas outras ilhas, interessa perceber de que forma se adapta aos dias de hoje, que indústrias florescem e quais as novas oportunidades que são criadas para um crescimento sustentado da ilha e das suas gentes”, defendem.

Catarina Afonso, natural do Porto, é licenciada em Som e Imagem, com especialização em Imagem, TV, pela Universidade Católica Portuguesa (2005). Realizou a curta-metragem “Pé de Feijão”, vencedora do IV Festival de Curtas-metragens de Oeiras. O filme, apresentado em diversos festivais nacionais e internacionais, fez ainda parte do programa de itinerância do ICAM.
Realizou a curta-metragem “As Aventuras de D. Queixotes e Sancho Só Pança” e o documentário “As Ilhas” (sobre as ilhas – nome dado aos conjuntos de habitações sociais, originalmente de operários, exíguas e organizadas em fileiras, que existiam em grande número na segunda metade do século XIX - do Porto). Fez a realização fotográfica e de vídeo de um documentário sobre os bordados da ilha da Madeira: “Craft”.
Como assistente de realização, trabalhou em programas como Ponto Verde e Jornal Verde (exibidos na RTP2) e Mobiliário em TV (RTPN).
Foi produtora da curta-metragem “Bilhete de Ida” e assistente de produção na Gala Pirilampo Mágico e na 1ª Gala World Press Cartoon. Tem desenvolvido, complementarmente, funções como argumentista e nas áreas da sonorização (foley) e do grafismo.

Também do Porto, Nuno Soares licenciou-se, em 2005, em Som e Imagem pela Universidade Católica Portuguesa, com especialização em Imagem, TV.
No seu percurso profissional na área audiovisual, tem trabalhado tanto para televisão como para cinema. Destacam-se alguns trabalhos, entre eles, como produtor precisamente da curta-metragem “Pé de Feijão” e do documentário “Craft”.
Também na televisão, os caminhos dos dois profissionais se cruzaram: Nuno foi responsável, como produtor, pelos programas Ponto Verde, Jornal Verde (RTP2) e Luz Verde (Axn).
Realizou a curta-metragem “Bilhete de Ida” e o Making Of da curta-metragem “29-41”.
É professor na Escola Superior Artística do Porto, onde lecciona a cadeira de Produção.
Participou, ainda, em vários projectos como foley e sound design, desenvolvendo e concebendo as trilhas sonoras, como é o caso do programa Mobiliário em Televisão, exibido na RTPN.

A iniciativa 9 Ilhas, 9 Documentários pretende documentar cada uma das 9 Ilhas dos Açores sob um olhar muito especial. O arquipélago foi já objecto de inúmeros e variados documentários, realizados e produzidos por agentes nacionais e estrangeiros. Pretende-se agora uma abordagem nova e fresca, não sobre as paisagens e o mar açorianos, sobejamente conhecidos, mas sobre realidades culturais e sociais específicas de cada uma das ilhas.

Linha Diagonal: Festival Festa Redonda e Capital Europeia da Cultura Talin 2011 (Estónia)

O Projecto Festa Redonda vai programar, até ao final deste ano, uma iniciativa proposta pelo jornalista e escritor João Lopes Marques, a que o próprio chamou provisoriamente de Linha Diagonal.
O objectivo é estabelecer nos próximos anos uma linha directa entre os Açores e Talin, na Estónia, cidade onde vive actualmente Lopes Marques e que receberá em 2011, a par de Turku (Finlândia), a Capital Europeia da Cultura - precisamente uma diagonal, atendendo à posição do arquipélago português e da Estónia no mapa da Europa.
Uma das acções em que esta ligação se materializará será o intercâmbio entre artistas seleccionados pelo Festival Festa Redonda e artistas estónios.
João Lopes Marques é jornalista há 12 anos, vive actualmente entre Lisboa e Talin, capital da Estónia. Colabora com várias publicações, entre as quais a revista de viagens Volta ao Mundo, e é o guionista do programa televisivo "Cuidado com a língua".
Assume-se sobretudo como repórter de viagens. Em 2007, publicou o seu primeiro romance, “O Homem que Queria Ser Lindbergh” (Oficina do Livro).
A par com o realizador Pedro Araújo, pretende criar uma produtora de conteúdos multimédia na ilha de Santa Maria, um projecto candidato ao apoio do Governo Regional dos Açores, através do SIDER - Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores.
A ideia da Diagonal entre os Açores e a Estónia também partiu do facto de estar localizado no arquipélago português o ponto mais ocidental da Europa – Fajã da Aldeia Grande, concelho de Monchique, ilha das Flores - e daquele país ser o mais setentrional e mais ocidental da Europa do Norte.
Com uma superfície de 45 227 km2, a Estónia localiza-se na costa oriental do Mar Báltico, compondo com a Letónia e a Lituânia a região do Báltico. É o país mais fronteiriço do velho continente, onde se cruzam as fronteiras da Europa do Norte e Central e as da Europa do Leste e Central. Fronteiras geográficas, culturais, linguísticas e históricas.
A Estónia tem 1 milhão e meio de habitantes e, à semelhança dos Açores, é uma terra verde, coberta em cerca de metade do seu território por florestas (20 000 km2). Compreende mais de 1 500 ilhas, sendo as maiores as de Saaremaa, Hiiumaa, Muhu e Vormsi. Aderiu à União Europeia em 2004.

Produtora de conteúdos audiovisuais vai nascer em Santa Maria

Projecto empreendedor de Filipe Araújo tem o apoio do Festa Redonda

Filipe Araújo, realizador e jornalista, e o escritor João Lopes Marques vão criar uma produtora de conteúdos audiovisuais com sede em Santa Maria. Este projecto empreendedor de Filipe Araújo, que esteve recentemente na ilha no âmbito do Festival Festa Redonda, em que participa, é candidato ao apoio do Governo Regional dos Açores, através do SIDER - Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores.
O SIDER tem como objectivo promover o desenvolvimento sustentável da economia regional, através de um conjunto de medidas que visam o reforço da produtividade e competitividade das empresas.
O projecto Festa Redonda abraça, com o apoio a esta produtora, uma vertente nova, de incentivo ao empreendedorismo nas ilhas mais pequenas dos Açores, à criação de empresas e, consequentemente, de novos postos de trabalho.
Filipe Araújo é já uma figura conhecida de alguns açorianos por causa da sua participação no Festival Festa Redonda: está presente na selecção de Cinema com os filmes “C-Mail, Quando o Correio Chega Por Mar” e “Selvagens, A Última Fronteira” e na iniciativa 9 Ilhas, 9 Documentários com um projecto de documentário precisamente sobre Santa Maria. Com realização de Filipe Araújo e fotografia de Carlos Isaac, “Horizonte” encontra-se em fase de produção. Araújo esteve, de resto, recentemente em Vila do Porto, por ocasião da inauguração da etapa de Cinema do festival na ilha.
Actualmente estabelecido em Madrid, Filipe Araújo nasceu em 1977. Da sua filmografia, constam quatro curtas documentais: A Aldeia do Viagra (Portugal, 2005 - Finalista da edição de 2005 da Mostra de Vídeo de Lisboa, da Videoteca Municipal de Lisboa), C-Mail, Quando o Correio Chega Por Mar (Portugal, 2005 - Filme mais visto da edição de 2005 do Videomission, International Video Reporting Award, na Alemanha, e Primeira Menção Honrosa do IV Festival de Curtas de Oeiras, em Portugal, com exibições paralelas em mostras e festivais de cinema e vídeo em Lisboa, Porto, Barcelona, San Sebastian, Strumica, Tirana, e Açores - Festival Festa Redonda), Selvagens, A Última Fronteira (Portugal, 2006 - Selecção Oficial do Documenta Madrid ’07, Oxdox - Oxford International Documentary Film Festival, único filme português em competição na 23ª edição do Festroia, com estreia nacional na SIC Notícias, integrado na selecção do Festival Festa Redonda) e Hay Rap En El Barrio (Espanha, Portugal, 2007).
No final de 2006, criou a marca Blablabla Media (www.blablablamedia.com) com o jornalista, escritor e argumentista João Lopes Marques. É através desta chancela independente que produz os seus documentários e conteúdos multimédia.
João Lopes Marques é jornalista há 12 anos, vive actualmente entre Lisboa e Tallinn, capital da Estónia. Colabora com várias publicações, entre as quais a revista de viagens Volta ao Mundo, e é o guionista do programa televisivo "Cuidado com a língua".
Assume-se sobretudo como repórter de viagens. Em 2007, publicou o seu primeiro romance, “O Homem que Queria Ser Lindbergh” (Oficina do Livro).