DESTAQUE: Junta de Freguesia de Ribeira Chã adquire obras do Festa Redonda para nova sede. Ver Iniciativas
Aceitamos propostas de projectos na área da Escultura e Cinema.

O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009.

O evento, cujo nome presta homenagem ao escritor açoriano Vitorino Nemésio que escreveu “Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira” (1950), pretende facilitar o acesso de algumas franjas da população açoriana mais votadas ao isolamento a várias formas de cultura, contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico das ilhas do arquipélago e divulgar jovens valores em nove áreas de criação artística distintas.

As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.

Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Festa Redonda, criada com um objectivo que ultrapassa a realização deste evento único: ajudar a desenvolver regiões e comunidades, através da Arte e da Cultura, levando a locais isolados artistas, programadores, agentes culturais e realizações culturais que, de outra forma, não seriam aí acessíveis.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

S. Miguel recebe etapa de Escultura até 26 de Junho

Em São Miguel, a próxima e quarta etapa do Festival Festa Redonda, que decorre entre os dias 1 de Maio e 26 de Junho, será subordinada ao tema da Escultura.
Estarão patentes em diversos locais da cidade de Ponta Delgada as seguintes exposições/ obras: O Mandacaru pede passagem, de Clênio Bolson (Brasil); (O)pressão, de Paulo Moura; Sentir o Azul, de Isabel Sousa Carvalho; Torre de Vigia, Mulher de Ferro, Aos Avós e Ela na Praia, de Leonor Carvalho; e Busto de Vitorino Nemésio, de Hélder Carvalho.
O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009. As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.
Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Festa Redonda, criada com um objectivo que ultrapassa a realização deste evento único: ajudar a desenvolver regiões e comunidades, através da Arte e da Cultura, levando a locais isolados artistas, programadores, agentes culturais e realizações culturais que, de outra forma, não seriam aí acessíveis.

Documentário sobre São Jorge arranca em Junho

O Festival Festa Redonda acaba de seleccionar o projecto de documentário vencedor para a ilha de São Jorge no âmbito da iniciativa 9 ilhas, 9 documentários.
A proposta da realizadora Catarina Afonso e do produtor Nuno Soares é “viver S. Jorge, é mostrá-lo como ele é, do nascer ao pôr-do-sol”, como explicam na nota de intenções.
O documentário, cujas primeiras filmagens decorrerão já no próximo mês de Junho, pretende mostrar como são as gentes da ilha, como se organizam em sociedade e em que investimentos e projectos (culturais, sociais e económicos) se alicerça o seu futuro.
Nesta, como nas outras ilhas, interessa perceber de que forma se adapta aos dias de hoje, que indústrias florescem e quais as novas oportunidades que são criadas para um crescimento sustentado da ilha e das suas gentes”, defendem.

Catarina Afonso, natural do Porto, é licenciada em Som e Imagem, com especialização em Imagem, TV, pela Universidade Católica Portuguesa (2005). Realizou a curta-metragem “Pé de Feijão”, vencedora do IV Festival de Curtas-metragens de Oeiras. O filme, apresentado em diversos festivais nacionais e internacionais, fez ainda parte do programa de itinerância do ICAM.
Realizou a curta-metragem “As Aventuras de D. Queixotes e Sancho Só Pança” e o documentário “As Ilhas” (sobre as ilhas – nome dado aos conjuntos de habitações sociais, originalmente de operários, exíguas e organizadas em fileiras, que existiam em grande número na segunda metade do século XIX - do Porto). Fez a realização fotográfica e de vídeo de um documentário sobre os bordados da ilha da Madeira: “Craft”.
Como assistente de realização, trabalhou em programas como Ponto Verde e Jornal Verde (exibidos na RTP2) e Mobiliário em TV (RTPN).
Foi produtora da curta-metragem “Bilhete de Ida” e assistente de produção na Gala Pirilampo Mágico e na 1ª Gala World Press Cartoon. Tem desenvolvido, complementarmente, funções como argumentista e nas áreas da sonorização (foley) e do grafismo.

Também do Porto, Nuno Soares licenciou-se, em 2005, em Som e Imagem pela Universidade Católica Portuguesa, com especialização em Imagem, TV.
No seu percurso profissional na área audiovisual, tem trabalhado tanto para televisão como para cinema. Destacam-se alguns trabalhos, entre eles, como produtor precisamente da curta-metragem “Pé de Feijão” e do documentário “Craft”.
Também na televisão, os caminhos dos dois profissionais se cruzaram: Nuno foi responsável, como produtor, pelos programas Ponto Verde, Jornal Verde (RTP2) e Luz Verde (Axn).
Realizou a curta-metragem “Bilhete de Ida” e o Making Of da curta-metragem “29-41”.
É professor na Escola Superior Artística do Porto, onde lecciona a cadeira de Produção.
Participou, ainda, em vários projectos como foley e sound design, desenvolvendo e concebendo as trilhas sonoras, como é o caso do programa Mobiliário em Televisão, exibido na RTPN.

A iniciativa 9 Ilhas, 9 Documentários pretende documentar cada uma das 9 Ilhas dos Açores sob um olhar muito especial. O arquipélago foi já objecto de inúmeros e variados documentários, realizados e produzidos por agentes nacionais e estrangeiros. Pretende-se agora uma abordagem nova e fresca, não sobre as paisagens e o mar açorianos, sobejamente conhecidos, mas sobre realidades culturais e sociais específicas de cada uma das ilhas.

Linha Diagonal: Festival Festa Redonda e Capital Europeia da Cultura Talin 2011 (Estónia)

O Projecto Festa Redonda vai programar, até ao final deste ano, uma iniciativa proposta pelo jornalista e escritor João Lopes Marques, a que o próprio chamou provisoriamente de Linha Diagonal.
O objectivo é estabelecer nos próximos anos uma linha directa entre os Açores e Talin, na Estónia, cidade onde vive actualmente Lopes Marques e que receberá em 2011, a par de Turku (Finlândia), a Capital Europeia da Cultura - precisamente uma diagonal, atendendo à posição do arquipélago português e da Estónia no mapa da Europa.
Uma das acções em que esta ligação se materializará será o intercâmbio entre artistas seleccionados pelo Festival Festa Redonda e artistas estónios.
João Lopes Marques é jornalista há 12 anos, vive actualmente entre Lisboa e Talin, capital da Estónia. Colabora com várias publicações, entre as quais a revista de viagens Volta ao Mundo, e é o guionista do programa televisivo "Cuidado com a língua".
Assume-se sobretudo como repórter de viagens. Em 2007, publicou o seu primeiro romance, “O Homem que Queria Ser Lindbergh” (Oficina do Livro).
A par com o realizador Pedro Araújo, pretende criar uma produtora de conteúdos multimédia na ilha de Santa Maria, um projecto candidato ao apoio do Governo Regional dos Açores, através do SIDER - Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores.
A ideia da Diagonal entre os Açores e a Estónia também partiu do facto de estar localizado no arquipélago português o ponto mais ocidental da Europa – Fajã da Aldeia Grande, concelho de Monchique, ilha das Flores - e daquele país ser o mais setentrional e mais ocidental da Europa do Norte.
Com uma superfície de 45 227 km2, a Estónia localiza-se na costa oriental do Mar Báltico, compondo com a Letónia e a Lituânia a região do Báltico. É o país mais fronteiriço do velho continente, onde se cruzam as fronteiras da Europa do Norte e Central e as da Europa do Leste e Central. Fronteiras geográficas, culturais, linguísticas e históricas.
A Estónia tem 1 milhão e meio de habitantes e, à semelhança dos Açores, é uma terra verde, coberta em cerca de metade do seu território por florestas (20 000 km2). Compreende mais de 1 500 ilhas, sendo as maiores as de Saaremaa, Hiiumaa, Muhu e Vormsi. Aderiu à União Europeia em 2004.

Produtora de conteúdos audiovisuais vai nascer em Santa Maria

Projecto empreendedor de Filipe Araújo tem o apoio do Festa Redonda

Filipe Araújo, realizador e jornalista, e o escritor João Lopes Marques vão criar uma produtora de conteúdos audiovisuais com sede em Santa Maria. Este projecto empreendedor de Filipe Araújo, que esteve recentemente na ilha no âmbito do Festival Festa Redonda, em que participa, é candidato ao apoio do Governo Regional dos Açores, através do SIDER - Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores.
O SIDER tem como objectivo promover o desenvolvimento sustentável da economia regional, através de um conjunto de medidas que visam o reforço da produtividade e competitividade das empresas.
O projecto Festa Redonda abraça, com o apoio a esta produtora, uma vertente nova, de incentivo ao empreendedorismo nas ilhas mais pequenas dos Açores, à criação de empresas e, consequentemente, de novos postos de trabalho.
Filipe Araújo é já uma figura conhecida de alguns açorianos por causa da sua participação no Festival Festa Redonda: está presente na selecção de Cinema com os filmes “C-Mail, Quando o Correio Chega Por Mar” e “Selvagens, A Última Fronteira” e na iniciativa 9 Ilhas, 9 Documentários com um projecto de documentário precisamente sobre Santa Maria. Com realização de Filipe Araújo e fotografia de Carlos Isaac, “Horizonte” encontra-se em fase de produção. Araújo esteve, de resto, recentemente em Vila do Porto, por ocasião da inauguração da etapa de Cinema do festival na ilha.
Actualmente estabelecido em Madrid, Filipe Araújo nasceu em 1977. Da sua filmografia, constam quatro curtas documentais: A Aldeia do Viagra (Portugal, 2005 - Finalista da edição de 2005 da Mostra de Vídeo de Lisboa, da Videoteca Municipal de Lisboa), C-Mail, Quando o Correio Chega Por Mar (Portugal, 2005 - Filme mais visto da edição de 2005 do Videomission, International Video Reporting Award, na Alemanha, e Primeira Menção Honrosa do IV Festival de Curtas de Oeiras, em Portugal, com exibições paralelas em mostras e festivais de cinema e vídeo em Lisboa, Porto, Barcelona, San Sebastian, Strumica, Tirana, e Açores - Festival Festa Redonda), Selvagens, A Última Fronteira (Portugal, 2006 - Selecção Oficial do Documenta Madrid ’07, Oxdox - Oxford International Documentary Film Festival, único filme português em competição na 23ª edição do Festroia, com estreia nacional na SIC Notícias, integrado na selecção do Festival Festa Redonda) e Hay Rap En El Barrio (Espanha, Portugal, 2007).
No final de 2006, criou a marca Blablabla Media (www.blablablamedia.com) com o jornalista, escritor e argumentista João Lopes Marques. É através desta chancela independente que produz os seus documentários e conteúdos multimédia.
João Lopes Marques é jornalista há 12 anos, vive actualmente entre Lisboa e Tallinn, capital da Estónia. Colabora com várias publicações, entre as quais a revista de viagens Volta ao Mundo, e é o guionista do programa televisivo "Cuidado com a língua".
Assume-se sobretudo como repórter de viagens. Em 2007, publicou o seu primeiro romance, “O Homem que Queria Ser Lindbergh” (Oficina do Livro).