Todas as imagens criadas sobre um local, o Corvo, enquanto marcas rituais e traços de passagem devem entrar no filme que estamos a construir. Não como memória, não como artefacto mas como um presente que existe no que estamos a fazer, continuamente. O comentário do olhar no que ficou registado transforma o tempo de vida numa construção histórica constante. Se damos a ver o que filmamos, se pedimos que mostrem o que têm de imagens, é para aproximar os tempos e os espaços mentais. Por vezes, só na distância funciona. Talvez só daqui a trinta anos tudo o que estejamos a marcar em filme seja “visível”…
Gonçalo Tocha
Um comentário:
Antes de mais, parabéns pelo teu sobrinho! E parabéns para ti! Partilhamos o mesmo dia, mas eu sou de Novembro:)
Tenho acompanhado os teus relatos e não tenho deixado comentários porque, por qualquer razão, não aceitava a minha password. Hoje, finalmente, consegui! Adorei rever a sensação de estar no Caldeirão, obrigada!
Também tenho pena que venham embora, pois assim continuava ligada ao Corvo. Lá terei de esperar por essas imagens únicas de uma terra tão particular.
Um beijinho, resto de bom trabalho e boa viagem!
Rita Duarte
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