DESTAQUE: Junta de Freguesia de Ribeira Chã adquire obras do Festa Redonda para nova sede. Ver Iniciativas
Aceitamos propostas de projectos na área da Escultura e Cinema.

O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009.

O evento, cujo nome presta homenagem ao escritor açoriano Vitorino Nemésio que escreveu “Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira” (1950), pretende facilitar o acesso de algumas franjas da população açoriana mais votadas ao isolamento a várias formas de cultura, contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico das ilhas do arquipélago e divulgar jovens valores em nove áreas de criação artística distintas.

As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.

Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Festa Redonda, criada com um objectivo que ultrapassa a realização deste evento único: ajudar a desenvolver regiões e comunidades, através da Arte e da Cultura, levando a locais isolados artistas, programadores, agentes culturais e realizações culturais que, de outra forma, não seriam aí acessíveis.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

David Machado


David Machado nasceu em Lisboa em 1978. Em 2001, licenciou-se no curso de Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão. Após três anos a trabalhar com os números, afastou-se para se dedicar à escrita a tempo inteiro. Começou por publicar contos no suplemento DN Jovem do jornal Diário de Notícias. Em 2004, participou na colectânea “Contos de Verão” da editora Coolbooks, com o conto “O fantástico Verão do Café Lanterna”.
Em 2006, a Editorial Presença publicou o seu conto infantil A Noite dos Animais Inventados, vencedor do Prémio Branquinho da Fonseca 2005 da Fundação Calouste Gulbenkian e do Semanário Expresso. E nesse mesmo ano, publicou o romance O Fabuloso Teatro do Gigante.
Em 2007 publicou o conto infantil Os Quatro Comandantes da Cama Voadora. E foi escolhido para representar Portugal no projecto Scritture Giovani do Festivaletteratura de Itália em colaboração com alguns dos principais festivais literários da Europa - The Guardian Hay Festival (Reino Unido), Bjørnsonfestivalen Molde og Nesset (Noruega) e Internationales Literaturfestival Berlin (Alemanha) –, com o conto A Noite Repetida do Comandante.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Fitacola


Os Fitacola surgiram em 2003. Diogo (voz/guitarra), Libelinha (baixo/coros), Besugo (guitarra) e Xico (bateria/coros) vêm de Coimbra e caracterizam-se por um som jovem. Uma atitude rebelde e inconformista perante a vida, e uma postura enérgica em palco. As letras, sempre em português, contêm sempre uma mensagem de acção, positiva, procurando combater o que consideram estar mal na sociedade, representando a juventude e uma geração que usa a voz dos Fitacola para provar que não é a tal 'geração rasca', tendo objectivos, valor e vontade de agir e mudar o que está mal.
Esta característica de humildade e carisma da banda explica a grande popularidade que a banda atinge entre as camadas mais jovens e faixas etárias estudantes pré-universitárias. A banda é tida como um modelo e exemplo de atitude saudável e activa perante a vida por parte de um número cada vez maior de fãs da banda, que nela se revê e nas suas letras, músicas e atitude.
A banda lançou recentemente o seu primeiro álbum de originais. O espectro artístico que influencia os Fitacola vem das próprias raízes sócio-culturais e musicais do nascimento da música moderna portuguesa, dos movimentos urbanos, de carácter social e até da própria arte urbana e desportos radicais, de onde todos eles inspiram e influenciam o trabalho e sonoridade da banda. Em dois anos a banda já superou a marca dos 75 concertos, entre os quais se destacam: Cercal Rock – 9ª edição, Festival Acção Directa 2005 (Açores – Ilha Terceira), Recepção ao Caloiro 2005 (Covilhã) – com Squeeze theeze pleeze e Fonzie, Queima das Fitas de Coimbra 2006 – com Hands on Approach e Boss AC, Semana Académica da Universidade de Aveiro (2006) – com Pluto e Expensive Soul, Semana Académica (2006 Castelo Branco) – com Tara Perdida, Hardclub – V.N. Gaia. (Cabeças de cartaz), Recepção ao Caloiro 2006 (IPC) Coimbra – com Peste & Sida e Asher Lane (Alemanha), RockOff 2006 VI edição (Cantanhede), Março Jovem 2006 (C.M. Seixal) – com Triplet.

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Colectivo Pizz Buin

Pizz Buin é o colectivo das artistas Rosa Baptista, Irene Loureiro Vanda Madureira, e Sara Santos. Formado em 2005, na ressaca da produção artística funcionária de dispositivos instituídos e veiculados por escolas de arte, galerias, museus, textos de catálogo e livros de arte, o colectivo reage ao sistema artístico português (e por consequência do sistema aberto e global a todos os sistemas artísticos), através de medidas de gozo e de co-acção nominadas de acção-parasita.
A acção-parasita é dizer que a sua acção parte sempre de uma ideia/construção/conceitos/objecto já existente. O grupo cria interferências/ruído nos modos de operação, desmistificando o poder dos medietários da arte, dissecando formatações, vícios, know how's e enfim criando uma base de reflexão sobre os interfaces que sustentam o mercado da arte.
O colectivo participou em exposições como: o Projecto CASA, divisão COZINHA, in exposição Trabalhar cansa , Galeria Arte Contempo, Lisboa e Selling art , acção parasita durante a Inauguração de Hugo Canoilas: «pinturas inglesas e outros trabalhos», Palácio da Ajuda, Lisboa.
Os elementos do colectivo Pizz Buin fazem parte da selecção oficial do Prémio EDP Jovens Artistas 2007 , cuja exposição foi apresentada em Novembro.
Rosa Baptista
nasceu em 1980 e vive em Lisboa. É licenciada em Artes Plásticas pela E.S.A.D. Caldas da Rainha. Destacam-se a participação nas exposições: Laica no Espaço no Espaço, Lisboa; trabalho para projecto Fundação Sara&André, in Pêssegoprasemana, Porto; Bienal de Moçambique, Maputo; Biennal de Jovens Criadores do Mediterrâneo, Nápoles. No presente ano realizou uma residência de artista nos Open Studios em Dolni Porcenice/Praha.
Irene Loureiro nasceu em 1980 em Esmoriz. Licenciada em Artes plásticas pela E.S.A.D. Caldas da Rainha e no presente vive e trabalha no Porto. Destacam-se a participação nas exposições “Anonymous Artists” Galeria Bleutenweiss, Berlim; Megafone, Leiria; Gueto, no Espaço CalDesign, Caldas da Rainha; Casa 31, Caldas da Rainha. É também autora de Kink Poetry poesia para o colectivo Cospe na Cobra.
Vanda Madureira nasceu em 1973 em Matosinhos. Licenciada em Artes Plásticas pela E.S.A.D , Caldas da Rainha cidade onde vive e trabalha. Salientam-se a participação nas exposições: Salon, Galeria Violeta, Caldas da Rainha, projecto Buraco, Caldas da Rainha; VS, in IMAGO, festival de vídeo e cinema do Fundão; Gueto, no espaço CalDesign, Caldas da Rainha; Eu, Tu e o Ricardo na Galeria Mona do Cão, Calda da Rainha. Integra também o colectivo Cospe Na Cobra.
Sara Santos nasceu 1975 em Oeiras. Neste momento vive e trabalha em Lisboa. Destacam-se a exposição individual 7 Exposições temporárias, no Atelier Museu António Duarte, Caldas da Rainha e a participação nas exposições: Out to Punch, Lisboa; Moving still, Espace videographe, Montreal, Canadá, Vídeo Exchange, Rosenberg gallery & the commons NY,New York university department of art and art professions New York. No presente ano trabalhou como assistente de produção no MONSTRA -Festival Cinema de Animação de Lisboa.

Azorean Torpor: a imagem-postal


O projecto é uma proposta aberta, centrada na experiência dos Açores como lugar específico (ilha a ilha) contido num olhar exterior -o nosso enquanto outsiders - excluindo à partida a possibilidade de apresentar trabalhos pré-concebidos e adiantando a ideia de construir um espaço de trabalho localizado.
Perante a construção ilha/isolamento a comunicação/relação para o exterior é feita pelas imagens bidimensionais (gráficas e mentais) que construímos: imagens que vêem nos livros, que nos falam, que passam na televisão, que habitam nos postais e nos boletins meteorológicos...é a imagem que se evade ao espaço circunscrito.
Pretendemos desta forma tratar a imagem-postal enquanto representação de uma identidade de um espaço, e sua posterior importação; isto é, abordar a imagem como imagem simulacro, a partir da qual se questionam vivências, usos, actualidades, mitos e materialidades.
O trabalho que propomos inicia-se com uma recolha prévia das imagens a que temos acesso, a partir deste lado do Atlântico. Trazemos os Açores para cá. Posteriormente levamos uma ilha urbana para os Açores. Deslocamo-nos até ás ilhas e durante esses dias vivemos um espaço-laboratório sendo esse o momento em que se confrontam imagens. É criado um registo simulacro e consequentemente inventam-se paisagens –ou novas ilhas..(criam-se novos espaço, novas propagandas,..). Será recriada a imagem/paisagem, sob uma perspectiva pessoal e de vivência, utilizando como ponto de partida (ou apropriando) o lugar/posição do postal.
O trabalho desenrolar-se-á como um work in progress através da gradual itinerância entre ilhas, da qual é feita uma constante documentação. Consequentemente a concretização destas novas imagens criadas vai assim materializar-se no dispositivo/conteúdo postal e vídeo, culminando por exemplo numa possível recriação/reconstrução do universo dos postais turísticos dos Açores (a ser inseridos no contexto comercial) ou numa maquete vídeo divulgadora.

A Mula


Em Janeiro de 2006 inaugurou no espaço Maus Hábitos, na Rua Passos Manuel, no Porto, a feira de fanzines A Mula, com exposição de originais de banda desenhada e ilustração, desenho e pintura. Para além de um conjunto representativo de fanzines nacionais, vendia também cd’s de editoras independentes, como a Low Fly Records, fanzines - cdr de editoras como a Ástato, os Soopa, Kixshake e Noé Mutante , e livros de editoras independentes como a Chili Com Carne, ou as Edições Mortas, entre outros best-sellers do underground como as Cartas de Amor de Salazar a Marilyn Monroe. Com vários lançamentos de fanzines nesse espaço, a renovação constante das obras de arte em exposição, e dos títulos postos para venda, a feira tornou-se um fenómeno de popularidade que muito fez para chamar a atenção sobre um tipo de arte e espírito de “faça você mesmo”, muito presente no trabalho dos artistas da nova geração no Porto.
Entre Janeiro e Maio de 2006 A Mula esteve a funcionar todas as quintas, sextas e sábados à noite, proporcionando um contacto directo entre os artistas, faneditores, e o público, num ambiente descontraído e saudável. A partir de Maio tornou-se uma feira itinerante, percorrendo vários pontos do país. No fundo, A Mula acabou por ser um projecto colaborativo que reúne variadíssimos interesses de acção: não é apenas uma banca onde se vende publicações “home-made”, mas antes um projecto que de cada vez que se apresenta surpreende pela sua força iconográfica. Uma linha eléctrica que percorrer todos os pormenores que formalmente a contextualizam: os murais, as exposições colectivas, as conferências e os workshops.
A pedido de várias famílias, A Mula pretende deslocar-se aos Açores por ocasião deste evento. Juntando esforços de outras editoras independentes dedicadas à Banda Desenhada e Ilustração, tais como a Imprensa Canalha, ChiliComCarne, a Opuntia Books, entre outros, propõe uma série de mostras e actividades em torno destas áreas, percorrendo as 9 ilhas com: exposição colectiva de originais de BD, ilustração; banca itinerante de fanzines e outras edições independentes, pintura mural colectiva; conferência sobre BD portuguesa contemporânea, fanzines, e a cena Artística Independente em Portugal; workshops de banda desenhada e fanzines para todas as idades.

Sexy Sundays


Em Fevereiro de 2006, Daniel Eira (ex-Crossbones) juntou André Graça (ex-Crossbones), Ivo Salgado(ex-SickSoulS, Coiratos Violentos) e Nuno Lucas (ex-Newtone, ex-Sir Giant) para formar a banda Sexy Sundays.
Na zona da linha de Cascais começaram a ensaiar e a surgir as primeiras musicas com forte influencia Reggae, Ska e tambem entre o rock e blues, sempre com objectivo de criar uma simbiose entre o prazer pessoal de tocar com o de animar as pessoas que as ouvem.
Em Maio de 2006, Sexy SundayS estreia-se ao vivo no Lotus Bar em Cascais. Em Julho a banda começou a gravar a demo "Soulful" de cinco músicas nos Estudios C.r.v.a. em alvalade. Nesse mesmo verão, os concertos comecaram a ter uma regularidade de 2 vezes por semana.
Em 2007 a banda mantem a regularidade de concertos e com a parceria da promotora "IN ZION" organiza uma mini tour "Sundays are Sexy tour", a banda participou no Rasta Fest Beja, Festival Musa Carcavelos ao lado dos Israel Vibration (Jamaica) e Skaparapid (Espanha), Surf Summer Party e no 10º aniversário Xuxa Jurassica com NOFX (USA), The Loved Ones (USA) e TAT (UK).

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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Pedro Chagas Freitas


Pedro Chagas Freitas tem 28 anos. Como jornalista já trabalhou com as publicações A Bola, DN Jovem e Inside. Também trabalha em publicidade como freelancer, com trabalhos de criação de slogans, textos para sites, assinaturas de marca, criação conceptual, etc.
Escreve guiões para cinema e Banda Desenhada, com destaque para a curta-metragem "O Telefone Perdido".
É autor de obras biográficas e de carácter genérico (no Grupo IMpala e no Grupo MEDIApromo). É consultor criativo de empresas e particulares, revisor linguístico e editor textual (para empresas e particulares.
Venceu os Prémios literários Bolsa Jovens Criadores 2006 e Paul Harris 2000. É autor de crónicas humoristicas (na publicação Rede 2020 e no site "Empreender") e de ficção (no jornal "Notícias de Guimarães").
Criou um jogo de reflexão, na linha do Sudoku: Angellus MINDchallenge.

Escrever uma ilha

Cada lugar é fonte de recordações, de sensações. E é, também, fonte de criações. É isso mesmo que se pretende com esta actividade, que se dirige a todos aqueles que escrevam (e que gostem de escrever): desencadear sensações, recordações. E criar arte.
Para isso, visitar-se-ão diversos locais de cada ilha. Lá, estimular-se-á a criatividade escrita. Partindo de dois conceitos, irá sendo composta, aos poucos, uma sinfonia escrita. A sinfonia que escreverá, em suma, a própria ilha em cada uma das suas localizações. Em cada uma das suas especificidades dentro de cada um dos participantes.
No final, estará construída uma obra. E ficará perfeitamente límpido que cada local é, mais do que aquilo que realmente é, aquilo que cada um nele encontra.
Um projecto de Pedro Chagas Freitas.

Ver biografia de Pedro Chagas Freitas

Sofia Saldanha


Sofia Saldanha nasceu em Braga a 20 de Fevereiro de 1975. Foi Assessora da Direcção de Programas da Rádio Universitária do Minho, entre 1992 e 2001 e entre 2005 e 2006, altura em que desempenhou funções de realização, sonoplastia, locução e actividades jornalísticas de apoio a programas radiofónicos.
Formadora nas areas Expressão Dramática, Dinâmica de Grupos e Gestão de Tempo e Stress. Frequenta o último ano da Licenciatura em Sociologia da Universidade do Minho. Fez o Curso de Iniciação às Técnicas Teatrais do Teatro Universitário do Minho (1995) É membro do Sindicato de Poesia, e participou em inúmeros recitais desde 1998. Trabalhou também como operadora de som, e foi responsável da banda sonora de vários espectáculos. Realiza regularmente a locução de documentários. Faz parte do colectivo Sonopoesia.

Paulo Sousa


Nasceu a 30 de Junho de 1977, em Braga. Trabalha desde 2001 na Rádio Universitária do Minho onde exerce funções que vão desde a sonoplastia, realização, animação, publicidade até ao jornalismo. É DJ desde 1995 e autor do programa de rádio “janela amarela”, entre outros. Frequentou o curso de Física e Química – ramo ensino, e actualmente encontra-se inscrito no 2º ano da Licenciatura de Comunicação Social na Universidade do Minho. É um apaixonado pela Música, pela Sonoplastia, pelo Cinema e pelas ferramentas Web 2.0. Faz parte do colectivo Sonopoesia.

Sonopoesia


Vitorino Nemésio, figura de proa da cultura açoriana e portuguesa, é o epicentro do nosso trabalho.
Actualmente, com a prevalência da imagem movimento, a sonoplastia aparece como um componente acessório nas representações artísticas. E a sonoplastia é um complemento, mas é um complemento do próprio som. A palavra dita é sempre uma frase musical e a imaginação que acompanha a palavra dita é infinita. A proposta que apresentamos consiste em construir universos sonoros a partir das palavras, e também da voz, de Vitorino Nemésio, num total de nove peças. Partindo de textos poéticos, ou não, viajamos à volta deles, revivemos um tempo em que as novelas radiofónicas e os livros habitavam as casas das pessoas. A instalação sonora apresenta-se numa sala vazia, com apenas uma aparelhagem que reproduz continuamente as nove peças. O som pode também ser ouvido em headphones, criando, desta forma uma percepção mais autêntica.
Este trabalho complementar-se-ia com sua a transmissão através das rádios locais dos Açores, deixando fluir no éter as palavras duma das vozes maiores da cultura açoriana.
Sonopoesia é um projecto de Sofia Saldanha e Paulo Sousa.

Mais informações em sonopoesia.blogspot.com

Ver biografias de Paulo Sousa e Sofia Saldanha

Rui Lage


Rui Lage nasceu na cidade do Porto em 1975. É portuense por convicção e transmontano por vocação. Autor de livros de poesia, teatro, ensaio e literatura infantil, tradutor de poesia e prosa inglesa, francesa e espanhola. É membro da direcção da Fundação Eugénio de Andrade desde 2001. Fundou e dirigiu, entre 1998 e 2004, a revista de literatura, música e artes visuais Águas-Furtadas, editada pelo Núcleo de Jornalismo Académico do Porto. Foi Chefe de Redacção do Jornal Universitário do Porto em 2001, órgão no seio do qual desempenhou outros cargos directivos. Escreve crítica literária para as revistas Cadernos de Serrúbia, Apeadeiro e Terceira Margem e tem colaborado em jornais portugueses tais como o “Jornal de Notícias”, o “Diário de Notícias” ou o “Jornal de Letras, Artes & Ideias”. Organizou e moderou inúmeros debates sobre literatura e sobre temas ligados à cultura e à sociedade em geral. Tem tido a seu cargo, quer na Fundação Eugénio de Andrade quer noutros locais, a apresentação de obras – ou da Obra – de uma série de escritores: Eugénio de Andrade, Fernando Pinto do Amaral, Fernando Guimarães, A. M. Pires Cabral., Eduarda Chiote, etc. Organizou e/ou participou em diversos recitais de poesia. Participou, enquanto convidado, em vários programas de rádio e televisão. Tem diversos artigos e trabalhos académicos publicados e apresentou comunicações a diversos congressos, em Portugal e no estrangeiro. Encontra-se a trabalhar na sua tese de doutoramento em Literaturas Românicas, Adeus Campos Felizes: A Elegia na Poesia Portuguesa do Século XX, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se licenciou em Estudos Portugueses e Ingleses e se pós-graduou em Literatura Portuguesa e Brasileira.

Manuel Jorge Marmelo

Nasceu no Porto em 1971, onde reside. Jornalista desde 1989, recebeu em 1994 o prémio de jornalismo da Lufthansa e em 1996 a menção honrosa dos Prémios Gazeta de Jornalismo do Clube de Jornalismo/ Press Club.
Estreou-se nas letras em 1996 com o livro “O homem que julgou morrer de amor/O casal virtual” (novela e teatro).
Desde então escreveu os livros: Portugués, guapo y matador (1997, romance), Nome de tango (1998, romance), As mulheres deviam vir com livro de instruções (1999, romance), O amor é para os parvos (2000, romance), Palácio de cristal, jardim-paraíso (2000, álbum), Sertão dourado (2001, romance), Paixões & embirrações (2002, crónicas), Oito cidades e uma carta de amor (2003, contos e fotos), A menina gigante (2003, infantil), Os fantasmas de Pessoa (2004, romance), O Silêncio de um homem só (2004, contos; Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco) e Os Olhos do homem que chorava no rio (com Ana Paula Tavares, 2005).
Tem participado em várias publicações e antologias, entre as quais se destacam: “Porto.Ficção” (edição Asa), “Putas – Antologia do Novo Conto Português e Brasileiro” (edição Quasi), “Porto, Fragment de Vie” (da editora francesa L’Escampette), “Doze Contos com Livros Dentro” (edição Campo das Letras), “Suplemento Literário de Minas Gerais” e “Bestiário” (ambos do Brasil), “Magazine Artes” e “Imagem Passa Palavra” (edição Cooperativa Gesto). Escreveu ainda os textos dos livros “Vitória: Verso e Reverso” (edição Afrontamento) e “Mário Marques, Para Além do Instante” (edição do Centro Português de Fotografia).
É jornalista do Público.

Saber mais sobre o autor

José Maria Vieira Mendes


José Maria Vieira Mendes nasceu em 1976. Escreve e traduz para teatro.
Escreveu Dois Homens, Morrer, Crime e Castigo, Lá Ao Fundo o Rio e Chão. Traduziu À Espera de Godot de Samuel Beckett, três peças curtas de Duncan McLean (com Clara Riso), Vai Vir Alguém de Jon Fosse (com Solveig Nordlund), Comemoração de Harold Pinter e Filoctetes de Heiner Müller. É um dos responsáveis pela Revista Artistas Unidos e pela edição do Teatro de Bertolt Brecht na Cotovia.
Frequentou, em 2000, a International Residency do Royal Court Theatre de Londres.
A sua peça T1 encontra-se traduzida em castelhano, francês, italiano, polaco, alemão e inglês. Foi alvo de leituras encenadas em Festivais internacionais (Finlândia, Inglaterra e Itália), e teve estreia internacional a 17 de Janeiro de 2007 no teatro Maxim Gorki Studio em Berlim (com apoio do Instituto Camões).
Em 2000, recebeu o Prémio Madalena Perdigão/Acarte da Fundação Calouste Gulbenkian e o prémio Revelação José Ribeiro da Fonte do IPAE (actual Instituto das Artes). Em 2005, ganhou o Prémio Casa da Imprensa para a área do teatro. A peça A Minha Mulher venceu a 1ª edição do Prémio Luso-Brasileiro de Dramturgia António José da Silva, instituído pelo Instituto Camões e pela Funarte.

Valter Hugo Mãe


Valter Hugo Mãe é poeta e editor. Nasceu em 1971 na cidade angolana Henrique de Carvalho. Vive em Vila do Conde. Publicou nove livros de poesia, entre os quais: egon schielle auto-retrato de dupla encarnação (Prémio de Poesia Almeida Garrett); três minutos antes de a maré encher; a cobrição das filhas; útero e o resto da minha alegria. É autor das seguintes antologias: O encantador de palavras, poesia de Manoel de Barros; Série poeta, Homenagem a Julio-Saúl Dias; Quem quer casar com a poetisa, poesia de Adília Lopes; O futuro em anos-luz, 100 anos, 100 poetas, 100 poemas, para o Porto 2001, e Desfocados pelo vento, A poesia dos anos 80, Agora. Poemas seus estão traduzidos e editados em espanhol, francês, inglês, checo e árabe.
Venceu em Outubro deste ano o Prémio Literário José Saramago com a obra “O Remorso de Baltazar Serapião”.

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Jorge Reis-Sá


Jorge Reis-Sá nasceu em 1977 em Vila Nova de Famalicão. Frequentou os cursos de Astronomia e Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e estagiou no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto onde estudou genética populacional, interrompendo a formação académica para se dedicar à literatura enquanto editor e escritor. É responsável pela editora Quasi Edições e pela empresa Do Impensável – Projecto de Atitudes Culturais. Editou até ao momento quatro livros de poemas, À Memória das Pulgas da Areia [Quasi Edições, 1999], Quase e outros poemas De Querença, com pinturas de Luís Noronha da Costa [Quasi Edições, 2000], A Palavra no Cimo das Águas [Campo das Letras, 2000] e Biologia do Homem [Quasi Edições, 2004; edição brasileira: Escrituras, São Paulo, 2005], dois livros de narrativas, Por Ser Preciso [Cosmorama, 2004], vencedor do Prémio Manuel Maria Barbosa du Bocage desse mesmo ano e Equilíbrios Pontuados [Edição do Autor, 2004], um conto para crianças, Tomé e o Poema [ilustrações de Joana Quental, Quasi Edições, 2005] e um romance, Todos os Dias [Publicações Dom Quixote, 2006]. É colaborador permanente das revistas LER e Magazine/Artes onde assina as crónicas A Biologia dos Livros e Simbioses & Comensalismos, respectivamente. Organizou diversas antologias, entre as quais Anos 90 e Agora – Uma Antologia da Nova Poesia Portuguesa.

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João Pereira Coutinho


João Pereira Coutinho nasceu no Porto, em 1976. Formado em História, na variante de História da Arte. É pós-graduado em Ciência Política e Relações Internacionais, que também ensina. Foi colunista do semanário O Independente e os textos desse período estão reunidos no livro de crónicas Vida Independente: 1998-2003 (O Independente, 2004). Actualmente, escreve no Expresso, na revista Atlântico e no diário brasileiro Folha de S. Paulo.

Luísa Fortes da Cunha


Nasceu em 1961, em Vila Franca e passou a sua juventude na Figueira da Foz. O seu sonho era ser médica mas as médias altas do curso de Medicina empurraram-na noutra direcção. Licenciada em Educação Física pelo Instituto Superior de Educação Física de Lisboa (1987), recebeu bolsa de estudo do Conselho da Europa – Divisão de Educação, Cultura e Desporto, em 1990, com estágio em Estrasburgo. Concluiu o Mestrado em Gestão da Formação Desportiva em 1998, pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa e Pós-Graduação em Educação Especial pela Universidade Lusófona. Autora de inúmeras publicações científicas e artigos sobre segurança desportiva infantil, Luísa Fortes da Cunha estreou-se na literatura infanto-juvenil com Teodora e o Segredo da Esfinge, livro que atingiu um sucesso de popularidade entre os jovens e que em apenas 3 meses após a sua publicação, entrou em 2ª edição.
Depois da primeira aventura de Teodora - que alguns apelidam de Harry Potter à portuguesa - seguiram-se outros títulos: Teodora e a Poção secreta, Teodora e os Três Potes Mágicos, Teodora e o Livro dos Feitiços, Teodora e o Caldeirão Sagrado, Teodora e as Estaturas Misteriosas, Teodora e a Ilha Invisível, Teodora e o Relógio Mágico, Teodora e os Anéis Lendários e, o recentemente editado, Teodora e o Mistério do Vulcão.
Esta última aventura passa-se no Vulcão dos Capelinhos, no Faial, que este ano comemorou 50 anos.

Saber mais sobre a autora e a série Teodora

Jacinto Lucas Pires


Jacinto Lucas Pires nasceu no Porto, a 14 de Julho de 1974; vive em Lisboa. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica. Publicou vários livros pela editora Cotovia, entre os quais “Azul-turquesa” (ficção, 1998), “Abre para cá” (contos, 2000), “Livro usado” (viagem ao Japão, 2001), “Escrever, falar” (teatro, 2002), “Do sol” (romance, 2004), “Figurantes” (teatro, 2005).
Escreveu e realizou as curtas-metragens “Cinemaamor” (1999) e “B.D.” (2004).
Escreveu várias peças de teatro, entre as quais “Universos e frigoríficos” (1998, CCB/A.P.A., enc. Manuel Wiborg), “Arranha-céus” (1999, TNSJ/Teatro Bruto, enc. Ricardo Pais), “Escrever, falar” (2001, Maus Hábitos/.lilástico, enc. Marcos Barbosa), “Coimbra b” (2003, Coimbra Capital da Cultura/.lilástico, enc. Marcos Barbosa). “Figurantes”, (2004, Teatro Nacional São João, enc. Ricardo Pais).
Escreve regularmente em jornais e revistas. “Os vivos”, a peça que escreveu para o Bando, estrearou dia 20 de Julho no festival Citemor, em Montemor-o-Velho, com encenação de João Brites. “Perfeitos milagres” é o novo romance de Jacinto Lucas Pires.

Gonçalo M. Tavares


Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Em Dezembro de 2001 publicou a sua primeira obra. Em cinco anos publicou romances, poesia, teatro e pequenas ficções. Recebeu o Prémio José Saramago 2005 e ainda o mais importante prémio para originais em língua portuguesa — Prémio LER/Millennium BCP — com o romance Jerusalém (Caminho); o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso, com o livro O Senhor Valéry (Caminho); o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com Investigações.Novalis (Difel) e o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores “Camilo Castelo Branco” com água, cão, cavalo, cabeça (Caminho). Foi finalista do Prémio Letterario Giuseppe Acerbi e do Prémio Mondelo, Itália, com o romance “Jerusalém”.
Vários dos seus livros deram origem a obras de artistas plásticos, peças de teatro, etc. As suas obras estão a ser objecto de teses de mestrado e doutoramento. A sua obra literária faz parte do programa de cadeiras de Pós-Graduação e Mestrado da Faculdade de Letras do Porto.
Estão em curso edições e traduções de quinze dos seus livros em onze países. Publicou livros com peças e textos teóricos sobre teatro.

Ana Bela Correia


Ana Bela Correia nasceu em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel nos Açores, em 1957. Concluiu o curso do antigo Magistério Primário em Ponta Delgada, em 1979. Fez a Profissionalização em Exercício na Universidade dos Açores, tendo-lhe sido conferida a habilitação própria para leccionar o 2.º Ciclo do Ensino Básico. Em 2002 concluiu a licenciatura em Educação Visual e Tecnológica pela Escola Superior de Educação de Lisboa. É professora de Educação Visual e Tecnológica na Escola Básica 2,3 Padre João José do Amaral, em Lagoa, ilha de São Miguel, Açores.

Isabel Monteiro


Isabel Monteiro nasceu em 1065, em Estarreja. Vive actualmente no Porto. Concluiu o Curso de Design de Moda, em 1989, no Citex - Centro de Formação Profissional da Indústria Textil, no Porto. Em 2006, concluiu a licenciatura em Artes Plásticas - Pintura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde está a actualmente a realizar um Mestrado em Pintura na mesma área. A primeira parte da sua vida profissional foi essencialmente ligada ao mundo da Moda. Só mais recentemente se dedicou à Pintura.
No inicio da sua carreira, colaborou como freelancer na área da decoração de cerâmica para a firma SECAM (1990-92). Desde essa altura, e até 2003, trabalhou para várias firmas, como freelancer, nas áreas do Design de Moda, Design Gráfico e Ilustração. Entre 1990 e 1996, Isabel foi Designer de Moda e Ilustradora na firma "Olga Rêgo". Entre 1996 e 2003, foi sócia gerente da firma "Buchinho & Monteiro Lda", responsável pela gestão comercial, de imagem e produção da marca de roupa "Luís Buchinho".
A sua primeira exposição individual de Pintura foi em 2000: New Project, na Galeria Trindade, no Porto. Desde então expôs na Invicta, mas também em Lisboa. A sua mostra mais recente, Psico Pata Portuguesa, esteve na Galeria Servartes, em 2007, no Porto.
Entre as primeiras exposições colectivas, em que se estreou também em 2000, destaque para a Arte Lisboa, pela Galeria da Trindade. Em 2007, tem obras na colectiva Mestrado de Pintura, na Galeria Servartes, no Porto, e uma obra seleccionada para a Bienal de Aveiro.

Hugo Caroça


Nasceu em 1976 em Lisboa. Tem o curso do Centro Cultural de Évora (Cendrev, 98/01), Frequentou a Licenciatura em Estudos Teatrais da Universidade de Évora (97/03). Fez estágios e workshops com Ferrucio Soleri, Meg Stuart, Josef Nadj, Iwan Brioc. Estreou-se como actor em 1997 em POPULUS ABSCONSUS de Claude Crespin (Cirque du Soleil), em 1998 é o protagonista de OCEANOS E UTOPIAS de Phillipe Genty, no Pavilhão Multiusos da Expo´98. 2000 - trabalha como actor no teatro Garcia de Resende em; NA VOLTA DO MAR encenação de Gil Nave; A VENDA DO PÃO de Berthold Brecht, encenação de Pierre Etyenne Heymann; AS ARTIMANHAS DE SCAPIN de Moliére, encenação de Mário Barradas. 2001 - integra o elenco fixo do Teatro das Beiras onde entra em; O BARRETE DE GUIZOS de Pirandello, encenação Gil Nave; OS VIZINHOS de Michel Vinaver, encenação de Luís Varela. 2003 - é convidado para integrar o elenco do Teatro do Mar onde participa em; DOM QUIXOTE E SANCHO PANÇA de António José da Silva “O Judeu”, encenação de Carlos Curto, FRIOLEIRA a partir de Os Cornos de Dom Frioleira de Ramon de Vale Ínclan, encenação de Andreas Poppe. Em 2006 de volta a Lisboa entra em UMA LARANJA MECÂNICA de Anthony Burgess, encenação de Manuel Wiborg; 1755 – O GRANDE TERRAMOTO de Miguel Real e Filomena Oliveira, encenação de Jorge Fraga, SALÃO DE BAILE S.A.R.L., encenação de Hugo Sovelas. 2007 - RICARDO II de Shakespeare, encenação Nuno Cardoso. Em cinema participou no filme DAQUI PARA A FRENTE de Catarina Ruivo, e na longa metragem MARGINAIS, realização Hugo Diogo, Costa do Castelo produção. Na televisão participa na novela JURA. Dirigiu projectos de teatro como, OS TRÊS IRMÃOS (Soc. Guilherme Cossoul), VINTECINCO (Capela da Misericórdia, Sines), STORMY WEATHER (Teatro Helena Sá Costa,Porto) e co-dirigiu o espectáculo PASSAGEIRO com Afonso Malta.

João Saboga

Começou por trabalhar em teatro com António Durães na Figueira da Foz. Tem trabalhado frequentemente na Escola da Noite em espectáculos dirigidos por António Augusto Barros, Avelino Neto e Pierre Voltz. Participou, também, nas encenações colectivas de textos de Raymond Carver, Sam Shepard e Charles Bukowski. Em 2000 integrou o elenco dos Artistas Unidos - 2000 – O NAVIO DOS NEGROS de Jorge Silva Melo, encenação de Jorge Silva Melo (Culturgest); RUÍNAS de Sarah Kane, encenação de Jorge Silva Melo e Paulo Claro (A Capital Teatro Paulo Claro).Em 2001 trabalhou em LONGE de Rui Guilherme Lopes, encenação de Pedro Carraca (A Capital Teatro Paulo Claro); OS IRMÃOS GEBOERS de Arne Sierens, encenação de Jorge Silva Melo (A Capital Teatro Paulo Claro); O SERVIÇO de Harold Pinter, um trabalho de Vítor Correia e João Saboga (Festival de Portalegre). Em 2002 fez parte do elenco de RUG COMES TO SHUV de Duncan McLean um trabalho de Vítor Correia e João Saboga (A Capital Teatro Paulo Claro). Em 2003 participou em BAAL de Bertolt Brecht, encenação de Jorge Silva Melo. 2004 – MADE IN CHINA de Mark O´Rowe, encenação de António Simão (Teatro Taborda). Em 2006 entrou em César, a partir de A Tragédia de Júlio César, de Shakespeare, encenação colectiva (Teatro da Cornucópia).
Em Cinema, entrou em O Mistério da Estrada de Sintra, longa-metragem de Jorge Paixão da Costa; Ordo, longa-metragem de Laurence Barbosa; Rádio Relâmpago, longa-metragem de José Nascimento: A Falha, longa-metragem de João Mário Grilo; Em Obsessão, longa-metragem de Rui Goulart; Abstracto, longa-metragem de Rui Goulart; Fábula em Veneza, longa-metragem de Rui Goulart. Em televisão entrou em; Os Serranos; Bocage; Mundo Meu; Até Amanhã Camaradas; Só Gosto de ti; Inspector Max.
Trabalhou na tradução da peça The Dumb Waiter, de Harold Pinter, em 2001, para os Artistas Unidos e da peça Stitching, de Antony Nielsen, em 2003, para a mesma companhia, com o apoio do Scottish Arts Council. Em 2005, traduziu a peça Alice in Bed, de Susan Sontag, com encenação de Rafaela Santos, para a JumpCut.

Diana Jones and the Vietnam Whiskey Dancers


Os Diana Jones and the Vietnam Whiskey Dancers são uma banda originária da Ericeira (vila perto de Sintra,famosa pelas suas belissimas praias). Inicialmente com 4 membros e posteriormente Power Trio, assim ficou.
A formação foi criada em 2004 por Bruno Silva e Pedro Queijo, que tinham em mente conseguir uma banda onde conseguissem um som baseado nas nossas maiores influências (Grunge, Stoner_Southern California e Punk), em bandas como Nirvana, Fu Manchu, Kyuss, NOFX, Suicidal Tendencies, Sonic Youth.
De 2004 aos dias de hoje,a banda já tocou do Porto ao Algarve e partilhou o palco com bandas como For the Glory, Men Eater, Omited GR, Three and a Quarter, Jah Vai, New World Jamaica, Emilbus, Decreto 77, Piss, Taurina, Fitacola, An extazy, etc. Foram banda de suporte para ERANTZUN (Espanha) na tour ibérica desta formação, IMMODIUM (Itália) e One Fine Cast (Bélgica). Têm também agendada uma tour ibérica em Janeiro de 2008 com os brasileiros DECORE.
Em 2006 gravaram o seu primeiro registo de originais pela Infected Records, um EP com quatro temas: Soundtrack of a Mindbreak, Ignorance is Contagious, Machine Rule e I am an idiot.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Jet Monkeys - Macacos em Trânsito

Macacos em trânsito - JET Monkeys é um projecto iniciado no teor da prática de atelier, durante o primeiro ano do Mestrado em Pintura que Isabel Monteiro está a concluir. É um projecto que continua em construção e cujas cinco primeiras obras serão apresentadas no âmbito do Festival Festa Redonda.
Macacos em trânsito apropria-se das imagens de instrução de segurança aérea relacionando-se com esse "modelo icónico", quer em termos formais quer semânticos, a partir de uma perspectiva irónica e crítica, tendo como objecto "pôr" em crise essa tipologia de imagens, ao nível da sua funcionalidade, eficácia e objectivos. Numa série de trabalhos a óleo s/ tela, revisita-se de forma subversiva o esquema formal, mais ou menos tipificado, usualmente associado aos panfletos de instrução. Este esquema caracteriza-se por um tipo de sintaxe sequencial de imagens de carácter descritivo e naturalista, que convivem com signos altamente convencionais, quer linguísticos-palavras, quer icónicos- pictogramas, construindo a partir da articulação destes três níveis de código um sintagma visual aparentemente transparente e objectivo. No projecto, recria-se na tela uma estrutura formal, que se aproxima ao modelo descrito, contemplando uma tipologia de códigos similar. No entanto, os elementos articulam-se segundo uma "ordem" altamente desviada e desconstructora relativamente ao da sua matriz. Da mesma forma, os signos utilizados no discurso pictórico tanto mimetizam como distorcem totalmente os da sua matriz, integrando-se ainda signos completamente descontextualizados e impertinentes.
Tal como a grande maioria da produção contemporânea, este projecto vive de desvios retóricos, pondo em crise discursos que tomam como "paradigmas" usurpados geralmente de contextos já reconhecidos e aceites colectivamente. Sendo a pintura actualmente encarada em primeiro plano como instrumento epistemológico e de crítica, a ambiguidade infere à narrativa um potencial de comunicação muito mais rico e extenso.

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Lucas Almeida


Nasci a 1 de Outubro de 1981, em Lisboa. Até aos 12 anos vivi em Algés na Rua Alegre, depois mudei-me para a Parede onde acabei o 12º ano na opção de Artes. Entrei na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha no ano 2000, devido a uma disciplina, Banda Desenhada, que é uma das minhas maiores influências juntamente com os filmes de animação. Completei a licenciatura em 2005, tendo passado por várias experiências ao nível do desenho, pintura, escultura, gravura, animação e culinária. Neste campo da culinária, desenvolvi bastante aptidão tendo mesmo pensado desistir das artes plásticas e dedicar-me a esta arte efémera. Mas faltava pouco para acabar o curso e nunca fui pessoa para desistir a meio. Em nada. Quando estava prestes acabar o curso, tive um acidente de bicicleta em que fracturei o pulso da mão direita. Fiquei com gesso desde a ponta dos dedos até ao início do cotovelo. Aceitara um trabalho de pintar a entrada do Museu de Paredes de Coura, juntamente com um amigo meu. O nosso projecto tinha sido aceite e, como não podia desistir, pintei quinze metros de vidro com a mão esquerda e um pincel. Mas o melhor foi a indemnização que recebi por causa do acidente. Fui falar com a companhia de seguros do homem que abriu a porta do carro na altura errada e expliquei que a minha mão direita é a minha profissão. Passado dois meses quando tirei o gesso e já com o curso acabado, recebo o dinheiro dos seguros e aproveito para passar o resto desse ano a viajar. Quando, de volta, assentei, encontro um pessoa no café que tem umas máquinas de serigrafia para vender e surgiu uma oportunidade de trabalhar numa técnica que não tinha chegado a experimentar. É o que de momento ando a fazer.

Lucas Almeida

Azevedo Silva


Luís Azevedo Silva tem 24 anos e nasceu a 21 de Setembro de 1982, em Lisboa, filho de pais que tiveram de abandonar Angola após o 25 de Abril de 1974, com o estatuto de refugiados.
O pai tinha sido animador de um programa da Rádio e isso influenciou os gostos musicais anos mais tarde, em que o filho escutava as emissões que ele continuava a simular na sua sala de estar. Nomes como Bob Dylan, Beatles, Rolling Stones, The Doors, Pink Floyd, Zeca Afonso, José Mário Branco ou Fausto estiveram presentes desde muito cedo no seu quotidiano.
Cedo também começou a revelar gosto pela música quando também ele simulava as suas emissões de rádio. Por volta dos 12 anos aprendeu a tocar guitarra sozinho, fazia as suas gravações num pequeno gravador e deu o primeiro concerto num Festival da Escola que frequentava. Foi aí e a assistir aos concertos de amigos mais velhos que percebeu que aquela era a paixão da sua vida, vindo a ganhar forma na sua banda, Madcab. Mais tarde frequentou aulas de canto com o Professor João Charepe.
Paralelamente continuou a gravar temas sozinho mas que iam ficando na gaveta. Com o tempo, criou uma webzine sobre música (projecto fugaz), há três anos que é animador da Rádio Zero em Lisboa (A Tartaruga Política, O Ballet das Bonecas Russas e o Contrabando, programas musicais de cariz político), foi melhorando as suas actuações com os vários concertos que já deu, participou nos debates sobre as quotas para a música nacional na Assembleia da República, abandonou a Faculdade que frequentava, tirou um curso de Escrita Criativa e escrevia crónicas para a Associação 100 ideias.
Em 2006, começou a viajar mais seriamente, adoptou o nome de família em homenagem ao avô que nunca conheceu, Luís Azevedo Silva jr., começou a contar histórias em Português e a acompanhá-las com a guitarra. Gravou o EP "Clarabóia" que teve boa aceitação, dedicou-se ao seu disco de estreia "Tartaruga" e lançou, com mais dois amigos, a editora independente Lástima.
No âmbito do Festival Festa Redonda, o músico apresenta-se ao vivo acompanhado por Filipe Grácio na guitarra eléctrica.

Stampkase


Os Stampkase são uma banda sediada no vale das Furnas, S. Miguel (Açores), formada em Fevereiro de 2003, altura em que cinco amigos de longa data decidiram erguer um projecto em que partilhassem as suas visões musicais. Apesar de todas as dificuldades inerentes ao próprio estilo musical e à inevitável insularidade, a banda consegue ainda assim ascender com alguma rapidez no panorama metálico açoriano, com vários concertos e ainda a vitória na edição do Concurso Angra Rock 2005. Desde então a banda partilhou o palco com bandas como os Exilia, Easyway, The Temple, Tolerance 0, entre muitas outras regionais, e fez parte dos cartazes de algumas das maiores festas da região como são exemplo as Sanjoaninas, Festival Angra Rock, Festas do Nordeste, Semana Cultural da Povoação, São João da Vila e Festa do Chicharro. Em alguns casos foi cabeça-de-cartaz.
Musicalmente, existe alguma dificuldade em encontrar um “rótulo” que caracterize o som dos Stampkase ou os encaixe em apenas uma só vertente do espectro heavy metal. Na verdade, a banda acaba por resultar numa mescla de influências que inspiram os seus músicos e que vão desde o mathcore ao metalcore passando pelo metal progressivo e contendo ainda alguns resquícios de nu-metal. A banda é, acima de tudo, o agregar de várias influências musicais, muito díspares entre os seus elementos, mas que com muita harmonia se conjugam e reflectem num som minimamente próprio. Os seus elementos são fãs de bandas como Dream Theater, Meshuggah, Mnemic, Mudvayne, Chimaira, Byzantine, etc.
Apesar de já terem celebrado 4 anos de actividade, os Stampkase apenas contam na sua discografia com uma demo gravada. Para além disso, esta nem é considerada oficial pela banda, uma vez que serviu apenas como uma primeira experiência de estúdio com o principal intuito de servir de ponto de avaliação para a própria banda. Naturalmente serviu também para divulgar o seu som em alguns [poucos] meios de comunicação e junto de organizadores de espectáculos. O facto de até agora não terem surgido mais registos está ligado com uma linha de pensamento que a banda preserva e que a tem mantido resguardada a nível de edições. Espera por isso fazer a sua estreia já com um álbum de aspecto muito profissional. Neste momento, o seu disco de estreia encontra-se em fase final de pré-produção e deverá ver a luz do dia ainda este ano.

Resposta Simples


Os Resposta Simples surgem nos Açores, Ilha Terceira, em inícios do ano de 2003, como a primeira banda punk hardcore do Arquipélago. Eram formados por Paulo Lemos na voz e baixo, João Tiago na bateria e João Pedro na guitarra.
Depois de muito ensaio, o seu primeiro concerto haveria de acontecer no concurso “Angra Rock 2003”, surgindo desta forma as primeiras críticas positivas na revisão do concurso e no jornal local, o qual se referiu à banda como a que “teve mais presença em palco” e a que possuía, a nível sonoro, “um Punk Rock muito potente”.
Seguiram-se assim vários concertos e, pouco tempo depois gravam a sua primeira maqueta no estúdio “Burning Desire”, em Bombarral. Ali foram produzidas cinco faixas, a 13 de Dezembro de 2003, por João “Buga. Seguindo os tempos e tradição da velha guarda, a demo foi editada em formato cassete e foi assim distribuída a nível nacional, através de distros como a Rastilho, Ataque Sonoro e Anti-Corpos. Esta edição de autor valeu ao conjunto uma crítica muito positiva no jornal musical “Blitz”, na secção das maquetas, o que lhe valeu o contacto de várias rádios. Após isto, os próprios Resposta Simples trataram de contactar várias rádios nacionais, para a promoção da sua música. De forma a perseverar a sua divulgação, a banda lança o seu site na Internet tendo disponível para download a sua maqueta que viria ultrapassar os 1000 downloads e que, deste 25 de Abril de 2004, contou com um total de mais de 3000 visitantes.
Continuaram sempre a lutar contra a insularidade, que lhes era inevitavelmente imposta, e trataram de fundar a sua própria editora, a Impulso, e de organizar um evento alternativo na sua terra, o "Festival Acção Directa", que se realizou no Verão de 2004. Este destacou-se pelo facto de ser o primeiro festival punk dos Açores e por contar com a presença dos míticos Mata-Ratos, sendo esta a ser a primeira vez que viriam aos Açores! O festival foi um sucesso e repetiu-se novamente este ano, tendo os Resposta Simples partilhado o palco com bandas nacionais como os Freedoom, Pointing Finger, Get Lost e Fitacola.
Pouco tempo depois haveriam de ser reconhecida pelo site Musica Total (www.musicatotal.net) como banda "Novo Talento", que lhes viria a conferir a passagem do seu single “Praga em Pessoa” na Antena 1.
Os Resposta Simples haveriam de entrar em estúdio em Dezembro de 2004 e de editar pela Impulso o seu primeiro EP, o "Teatro da Vida". Este foi gravado nos estúdios Soundchemistry, em Coimbra.
Em Julho de 2005, é realizado o seu primeiro concerto em Portugal continental, organizado pela Impulso, no espaço “Via Latina”. A banda foi bem recebida pelo público continental e entra novamente em estúdio para a gravação do seu terceiro registo, o EP “Revolução Pessoal. Este concerto foi o ponto de partida da banda no continente português; após esta actuação tocaram um pouco em todo o continente português, incluindo actuações no Hardclub, em Gaia, no Lótus Bar, em Cascais e a partilha do palco da Queima das Fitas de Vila Real, com os Blasted Mechanism.
São convidados para a participação em várias colectâneas a nível nacional e internacional, que podem ser vistas na sua página do myspace.
Os Resposta Simples vão entrar em estúdio em Fevereiro de 2008 para a gravação do seu primeiro álbum, nos estúdios “Restart”, que contará com um total de 11 faixas, Ali, será também gravado o videoclip para o seu single. A produção estará a cargo de Francisco (produtor de “Naked Mental Violence”, Simbiose”) e a mistura pelos West West Studios (The Dillinger Escape Plan, Sepultura, Hatebreed…).

Othello


Othello é uma formação musical terceirense recente, com cerca de 1 ano de existência. Timmy Lima (Voz e guitarra); Raul Cardoso (Baixo); Bruno Moniz (Guitarra); Sérgio Pereira (Bateria), são os elementos que compõem esta banda, estando presentemente a proceder à integração de um quinto elemento nas teclas (Emilio Leal).
O nome surgiu baseado numa obra de Shakespeare, em que uma das personagens é dominada pelo ciúme. Os elementos dos Othello identificaram este sentimento como alguo que lhes era comum em diferentes alturas do percurso individual de cada um.
A música surge para eles como uma forma de expressão consciente e reflexiva sobre os acontecimentos da vida, com intuito de fortalecer a maneira de estar nesta. Os elementos já se conheciam há algum tempo mas fazendo parte de outros projectos.
Têm diversas influências que passam pelos gostos musicais de cada elemento da banda e tentam fundir essas preferências para criar os seus temas. A música dos Othello respira um pouco de diferentes influências: Jazz, Pop, Funk, Metal, Hard Rock, Clássico.
A evolução da banda tem sido lenta, mas gradual. Participaram em concursos a nível nacional e alguns dos resultados entendem terem sido animadores, nomeadamente do Concurso Preload 2007 (Festival Super Bock Super Rock) onde, apesar de não terem sido seleccionados, obtiveram uma boa classificação.

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Goma


Os GOMA são uma banda natural da ilha Terceira (Açores) que começou a ensaiar a 22 de Agosto de 2006 com quatro elementos: Francisco Sales (Bateria); João Pedro Toste (Guitarra); Paulo Sousa (Guitarra e voz); Agostinho Leão (Baixo e voz principal). Actualmente, os Goma ao vivo contam com a colaboração de um quinto elemento Raul Cardoso (Piano/Teclas).
Com uma sonoridade pop/rock e sem influências directas de nenhuma banda, têm um reportório todo original cantado em português.
Em Abril de 2007, gravaram dez dos seus temas originais (com as condições de som possíveis…) para promoção nas rádios e através da Internet (quatro delas estão disponíveis em www.myspace.com/gomaazores). Ensaiam em média duas vezes por semana quando as vidas profissionais permitem. Estiveram envolvidos noutros projectos anteriormente como: Bat n´avó; Stream; Alma Sã; Manifesto; Paradigma, Malucos Malucos e Sobredotados.

VJ The Bearded Peach

Depois de várias experiências e anos a trabalhar em fotografia, em Zaragoza, Espanha, inicia-se no veejaying em 2006. As suas projecções fazem despertar, pela originalidade e simpicidade, emoções e os sentidos, não deixando ninguém indiferente.

DJ Javier Rodriguez


O DJ Javier Rodriguez é uma das principais referências no movimento electro Algarvio. Detentor de uma exemplar técnica de mistura e de um elevado sentido musical, adapta-se facilmente À realidade dos locais por onde passa, deixando ao mesmo tempo a sua marca bem presente. Os seus sets variam, movendo-se do o house, electro até as sonoridades mais techno e minimais. No seu percurso como dj já partilhou o palco e cabines com artistas como: Afonso Macedo, Afrosoulvisions, Billy Dalessandro, Expander, Cristina Molina, Dj Rasco, Missy Karma, Nuno Bessa, Stanny Franssen, Tozé Diogo, Jesus del Campo, Da Weasel, Terrakota, Kussondulola, Blasted Mechanism entre outros... Iniciou-se recentemente na produção musical e encontra-se a trabalhar nos seus primeiros temas originais.

Missy Karma


Missy Karma - “Spanish Queen of Electro” – começa a sua carreira em 2001. Depois de algum tempo de aprendizagem junta-se em 2003 à editora Another Dimension Records, desempenhando um papel importante nas áreas de agenciamento, label managing e produção de eventos. No seu curto mas intenso percurso como DJ actuou nos principais clubes e festivais do sul de Espanha com artistas como: Jim Masters, Kazu Kimura,Billy Dalessandro, Pendulum, Phrenetic, Rasco, Chris Carter, Freestylers, Deeckline, entre outros. Recentemente foi eleita vencedora do concurso espanhol de DJ´s “New Sound 06”, devido à sua técnica de mistura e originalidade. Actualmente, participa regularmente em programas em estações de rádio londrinas como a Pyrotecnic, BreaksFM e IBreaks e na rádio Rua Fm.

DJ Rasko


O Dj e produtor Rasco é considerado como um dos melhores DJ´s e produtores da Andaluzia. A sua presença é assídua nos melhores clubes e festivais Andaluzes como o Electro Music Paradise, Tribal Nation, Esparrago Rock, SFX Live Dance Festival. Ao longo da sua carreira já partilhou a cabine com os melhores DJ´s mundiais como: Adam Beyer, Rino Cerrone, Richie Hawtin, Kenny Larkin, Anthony Rother, Vicenzo, Adam Freeland, Freq Nasty, Rennie Pilgrem, Atomic Hooligan, Phanton Beats, Hybrid entre outros. Como produtor é responsável por temas que são considerados hinos do Break Beat como "Bad Beats", "Kill the Ripper" e "Our Mellody" editados em labels como a Selecta Breaks, Pirate e Reconnect. Actualmente para além do djíng e da produção musical o DJ Rasco faz programas regulares nas principais estações de rádio de Londres como a Pyrotecnic, BreaksFM, e a IBreaks.

Deep


Os DEEP são uma banda de Fafe, Portugal, formada por Filipe Costa (voz e guitarra), João Pedro Nogueira (guitarra principal), Ruça (bateria) e Pedro Barros (baixo). Juntaram-se no final de Setembro de 1999 e editaram a sua primeira demo, com o nome homónimo, em 2001, incluindo canções como “Mary”, “Like a Dog”, “Fantasy”, “Drown” e “Pay-back”.
Em Setembro do mesmo ano, os DEEP participaram numa compilação da revista “PROMÚSICA”, com o tema “Fantasy”.
Em 2004, lançaram o segundo EP, chamado “Tag Me”, um trabalho audaz e abrangente que inclui os temas “Invoke for nothing”, “Above All (with a smile)”, “(Fl)ashes to dust”, “so simple”, “Me and Myself” e “Real Life”. O trabalho foi muito bem recebido porque quem o ouviu.
A boa maré que atravessaram proporcionou aos músicos uma entrevista no jornal Público, num suplemento dedicado a bandas nacionais em 2004. O som dos DEEP levou-os a dar vários concertos em cidades como Fafe, Porto, Braga, Vila do Conde, Vila Nova de Cerveira, Ermesinde, Vieira do Minho, Peso da Régua, Penafiel, Guimarães, Vila Nova de Gaia, Lisboa, Cascais, Coimbra, Matosinhos e Albufeira.
Os concertos passados no programa de televisão “Portugal a Tocar”, da RTP N e RTP Internacional, em 2005 e 2006, foram de capital importância para a banda de Fafe e engrossaram o número de fãs dos músicos.

The Aster


Esta banda rock de Lisboa formou-se em 2004, nascidos da alteração de rumo musical dos extintos Fewdaysleft (banda formada 2 anos antes). Entre Setembro a Dezembro desse ano, gravaram CD promocional Kinesics, nos estúdios Nascer do Som, de Francisco Rebelo (Cool Hipnoise, Space Boys), em Lisboa. As misturas e masterização ficaram a cargo de Ricardo Espinha (More Than a Thousand, Icon & The Black Roses, Uxucalhus).
Em Fevereiro de 2005, lançaram Kinesics. Seguem-se críticas positivas em várias frentes: entrevistas em blogues e websites, reviews e tempo de antena em rádios locais. De Março a Setembro de 2005, realizaram uma série incansável de actuações pelo país fora: Ericeira, Coimbra, Cascais, Setúbal, Loures, Lisboa, Almada, Faro, etc.
Entre Setembro desse ano e Fevereiro de 2006, levaram a cabo a escrita do EP de estreia, não deixando de ir marcando presença pelos palcos ao longo dos meses. Em Abril de 2006, começam a gravar o EP nos estúdios Generator Music com o produtor Miguel Marques (Easyway, 20inchburial, Sir Giant, Aside).
Em Fevereiro de 2008, iniciam a tourné de promoção do novo álbum.

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Masko


Masko (Luís Fialho) é fundador da banda de reggae "Sativa", do primeiro soundsystem do norte do País e o segundo em Portugal, os" In Ghetto SoundSystem", e do já extinto "mofyah soundsystem". É actualmente membro do sound internacional " Mighty Lion´s ".
Começou a misturar reggae e a debitar boas vibrações em 2001 e, desde então, tem visitado muitos ouvidos nesta babilónia.
Masko é detentor de mais de 50 Dubplates , certamente um dos recordistas de Portugal a nível de dubplates (temas feitos prepositadamente para ele e únicos no mundo). No seu vasto currículo como artista, Masko conta com actuações ao lado de verdadeiras lendas vivas da música, especialmente do reggae jamaicano, como Lee Sracth Perry, Horace Andy, Don Carlos, Jimmy Rilley, Anthony Jonhson, Mad Professor e Earl 16. Actuou também ao lado de artistas do reggae mundial e da música em geral como Gentleman, Asian Dub Foundation, Patrice, Dub Incorporation, Natiruts, Conscious Fyah, Black Alien, Marcelinho da Lua, Dj Pachu, Monbojó, Dj Dash, Makaya Sound, Roots Youths , Jonah dan...
Recentemente foi representar o bom nome do reggae português a um dos melhores festivais de dub em inglaterra o festival "Roots Way III" em Leicester, Inglaterra. É um dos propulsionadores e mentor do site nacional "Zona Dread" de divulgação e organização de eventos de Reggae e Soundsystem.
As suas actuações são conhecidas pela boa vibração onde existe uma verdadeira interactividade com publico. Masko é conhecido pela versatilidade a nível de estilos dentro do reggae, ouvi-lo é como desfolhar uma enciclopédia de reggae, dub, ska, dancehall e ragga.

Sofia Ângelo


Sofia Ângelo, tem 25 anos, é actriz profissional, concluiu os seus estudos na escola de qualificação de actores do Cendrev aprofundou mais tarde os seus conhecimentos em Stanislavsky na escola de artes cénicas – La casona – em Barcelona sobre a direcção de Fernando Griffell, trabalhou em várias peças, passando por várias companhias profissionais com encenadores do quais se destacam Pedro Alvarez Ossório, Nuno pino custódio, Steve johnston, Tiago de faria, José Russo, Mário Barradas entre outros. Actualmente trabalha para a Associação Tenda * Palhaços do Mundo. É actriz e co-autora da Peça s/ Título.

Frederico Pessanha


Nascido a 1980 em Lisboa, começou a sua formação na área de teatro em 1995, no curso “Espaço Expressões” na Comuna Teatro de Pesquisa com a duração de três anos. É convidado a trabalhar com o encenador José Carretas até entrar na Escola
Porfissional de Teatro de Cascais. Ao terminar em 2001, começa a trabalhar com o Mestre de Armas Eugénio Roque, dando aulas e participando em espectáculos de Esgrima Artística e Luta Cénica pelo país, também inicía o seu percursso como professor de Expressão Dramática em várias escolas e colégios de Lisboa e Grande Lisboa.
Escreve e Encena as peças: “O Auto dos 90”, “Coisas Nossas” e a peça infantil “Narrando Capuchinho”, “o Auto do Sec.XXI”, “Era uma vez…” e “ Quem conta um ponto, acrescenta um conto”, repondo-as mais tarde em várias salas do país.
Encontra-se neste momento a trabalhar com a Associação Tenda * Palhaços do Mundo em vários projectos, aulas de Expressão Dramática, Animações, Eventos Artísticos, e Cursos diversos dentro da área teatral. Surge em simultânio o projecto de uma instalação performativa com o nome “Peça S/ Título”, de concepção conjunta levada a cena no Teatro de Carnide entrando em digressão pelo país.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Companhia Paulista de Reportório

Há alguns anos desenvolvemos projetos que representam algum momento significativo na produção cultural de nosso país.
A primeira experiência foi em 2004, com a montagem inédita da opereta “A Noiva do Condutor” de Noel Rosa.
Em 2005 , realizamos a montagem do também inédito musical “Bidú Sayão, Uma Homenagem”.
Em 2006 uma nova meta: realizar a montagem de um projeto que marcasse a transição do grupo, para então uma Cia Teatral, a Cia Paulista de Repertório.
A montagem foi “No Natal a Gente Vem te Buscar”, de Naum Alves de Souza, um texto precioso de um escritor tipicamente paulista. Assim nos lançamos no mercado artístico nacional, compondo um repertório brasileiro, de qualidade e interesse reconhecidos.
Realizando intercâmbios culturais, enriquecendo o conhecimento, mantendo a Cia em atividade, proporcionamos oportunidades a jovens e/ou experientes artistas de compor conosco nos projetos anuais e, a cada novo desafio, formarmos uma família de artistas em torno do ideal comum: encenar peças representativas da dramaturgia nacional, algumas delas inéditas.
Sendo assim, escolhemos para 2007,a adaptação do conto A Cartomante, do grande escritor brasileiro Machado de Assis.
Temos a certeza que nos trará a mesma satisfação que as outras montagens nos trouxeram.

Fernando Calvozo