DESTAQUE: Junta de Freguesia de Ribeira Chã adquire obras do Festa Redonda para nova sede. Ver Iniciativas
Aceitamos propostas de projectos na área da Escultura e Cinema.

O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009.

O evento, cujo nome presta homenagem ao escritor açoriano Vitorino Nemésio que escreveu “Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira” (1950), pretende facilitar o acesso de algumas franjas da população açoriana mais votadas ao isolamento a várias formas de cultura, contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico das ilhas do arquipélago e divulgar jovens valores em nove áreas de criação artística distintas.

As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.

Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Festa Redonda, criada com um objectivo que ultrapassa a realização deste evento único: ajudar a desenvolver regiões e comunidades, através da Arte e da Cultura, levando a locais isolados artistas, programadores, agentes culturais e realizações culturais que, de outra forma, não seriam aí acessíveis.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Maria Franco

Natural de Almada, iniciou a sua formação em dança espanhola com Célia Neves. Em 1975 frequenta a Escola de Bailado da Fundação Calouste Gulbenkian, onde trabalhou com Armando Jorge, Carlos Trincheiras, Roland de Casenave e mais tarde no Ballet Gulbenkian com Jorge Salavisa. Em 1979 conclui o curso do Conservatório Nacional, onde foi aluna de Anna Mascolo, Vasco Wallenkamp, António Rodrigues, Maria Bessa, Margarida de Abreu, Patrick Hurde e Gil Mendo. Bolseira da Secretaria da Cultura, em 1986 no Estados Unidos. Em Nova Iorque diversifica e consolida a sua formação em dança clássica, contemporânea e dança jazz, trabalhando com Richard Levi, Cecília Marta e Michele Kadison. Em dança clássica trabalhou com Robert Blankshine e A. Wellhelm. Como bailarina, frequenta estágios de aperfeiçoamento em Portugal e no estrangeiro com: Gerry Houliham, David Parsons, Peter Gross, Joseph Caseneuve Shane O´Hara, Kate Trammel, entre outros. Participa em Workshops no ACARTE de Composição e Improvisação com Stephan Petronio, Carolyn Carlson, Malou Airaud, Zeca Nunes, entre outros.
Frequenta seminários para professores orientados pela professora Barbara Fewster, Directora do Royal Ballet School, e pela professora Salli Lewis, do Royal Academie of Dance. Da sua experiência profissional destacase: em 1982 integra como bailarina no Grupo Experimental de Dança Jazz, dirigido por Rui Horta e Ana Macara; em 1984 o grupo transforma-se na Companhia de Dança de Lisboa, onde trabalhou com Ana Macara, Rui Horta, Ruth Silk, Tony Hulbert, Mark Haim, Patrice Soriero e Marc Borgaerts, tendo sido ensaiadora e assistente destes dois últimos coreógrafos; em 1987 é convidada pela Câmara Municipal de Lisboa para a concepção de um espectáculo integrado nas Comemorações dos Descobrimentos Portugueses; em 1988 coreografa um espectáculo integrado numa homenagem ao escritor e ensaísta Romeu Correia, a convite da Câmara Municipal de Almada. Das suas coreografias destacam-se Crepúsculo (1988) e Tears aren`t made of whiskey (1989). Em 1990 funda com o grupo de alunas da Academia Almadense, o Grupo de Dança de Almada, exercendo as Funções de Directora Artística e Coreógrafa Residente participando no concurso “Os Jovens e a Dança” patrocinado pela Secretaria de Estado, tendo ganho o 1º Prémio e o Prémio da Critica com a coreografia Engrenagem. Coreografa ainda para o Grupo de Dança de Almada: “Passagem”; “Prova Certa”; “Vêr o que não se vê, quando se olha”; apresentando em 1993 na “Plataforma Portuguesa dos Encontros Internacionais de Dança de Bagnolet” a coreografia Imagens de mim. Em 1994 foi homenageada pela Câmara Municipal de Almada com a Medalha de Ouro de Mérito Cultural. Em 1995 coreografa Mare Sacre para a “Marató del Spetacle”, em Barcelona. A convite dos SMAS no ano de 2000, coreografou para o Dia Mundial da Água, uma nova versão do Mare Sacre. Ainda neste ano, foi contemplada com o apoio pontual do Ministério da Cutura – IPAE, para a coreografia “JoyStick – O Jogo de Computador”, dedicada ao público infantil. Como coreógrafa internacional participou em festivais na Alemanha, Dinamarca, Holanda, Suécia e Suíça.

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