Maria Ramos fez a sua formação no European Dance Development Centre (EDDC) Institute of the Arts, Arnhem, Holanda, em 2000. Tem vindo a trabalhar como intérprete para companhias de dança e coreógrafos independentes na Holanda, Inglaterra, Portugal, Alemanha e EUA, dos quais destaca Olga Pona Dance Company, Monteure, Katja F. M. Wolf, Attik Dance, Janis Claxton & Co e 1000GreyBirds. Como intérprete trabalha frequentemente com o director Angus Balbernie, coreógrafo associado da Tobacco Factory Theatre em Bristol, para quem foi recentemente coreógrafa assistente num projecto desenvolvido no Centre for Contemporary Arts, em Glasgow. Coreografou e produziu os seus projectos em colaboração com outros coreógrafos e artistas, na Holanda, onde criou também o colectivo artístico Eye Land. Em 2004 fez o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica organizado pelo Fórum Dança, durante o qual interpretou “Riso, não achas bem?” de Lígia Teixeira, apresentado no “Festival X” em Lisboa e “Danças com Livros” em Montemor-o-Novo. Em 2005 co-coreografou e interpretou, com Vitor Roriz e Joana Chandelier, “Tangência”, apresentado na Mostra Jovens Criadores e no Festival Lugar à Dança. Em 2006 co-coreografou “Segredo de Açúcar” para a Companhia Dançarte em Palmela. A partir de 2005 tem vindo a desenvolver o projecto coreográfico “7pm/Rumour (loose in the air)” trabalho que, após residência no Centro de Artes Performativas do Algarve e n’ O Espaço do Tempo, apresentou na Black Box – CCB, no X Festival Internacional de Dança Contemporânea “a sul” em Faro e recentemente no Korzo Theatre em Den Haag. Actualmente realiza o curso de mestrado em coreografia Dance Unlimited -Arnhem, no ArtEZ Institute of the Arts.
O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009.
O evento, cujo nome presta homenagem ao escritor açoriano Vitorino Nemésio que escreveu “Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira” (1950), pretende facilitar o acesso de algumas franjas da população açoriana mais votadas ao isolamento a várias formas de cultura, contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico das ilhas do arquipélago e divulgar jovens valores em nove áreas de criação artística distintas.
As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.
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