Nasço a 31 de Março de 1974, embora ainda hoje sinta que o meu nascimento se prolonga, numa lenta metamorfose em que o corpo abre portas ao sonho e ao inesperado. quanto ao meu curriculum, grande parte dele é intuitivo, perceptivo, em suma autodidacta. Contudo, às vezes, pergunto-me porque me encontro do lado de dentro da cor, das palavras, do movimento, da criação… mas entendo que teria de me perguntar igualmente porque respiro, vivo, sonho, sofro, amo; e também porque não sou alquimista, toureiro, pássaro, montanha, ou mesmo, porque não sou os outros que moram fora de mim… E alcanço então que isto sou eu: – um ser em mudança e em viagem. um ser em aprendizagem e de relação. Diria mesmo que sou em cada traço todo o meu sémen, a mulher fecunda e o sonhador! Assim torna-se mais fácil esclarecer que também as artes cénicas chegaram como as aves e eu tornei-as parte de mim.
A partir de 1998, chamei pai ao Alpendre – Grupo de Teatro. actualmente desempenho funções de director e noto que os cabelos começam a branquear.
No entanto, a paixão pelo palco e por todo o seu universo permanece intocável. por isso continuo a acreditar que a arte tem o poder de transformar o mundo e o homem.
Paulo Freitas
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