DESTAQUE: Junta de Freguesia de Ribeira Chã adquire obras do Festa Redonda para nova sede. Ver Iniciativas
Aceitamos propostas de projectos na área da Escultura e Cinema.

O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009.

O evento, cujo nome presta homenagem ao escritor açoriano Vitorino Nemésio que escreveu “Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira” (1950), pretende facilitar o acesso de algumas franjas da população açoriana mais votadas ao isolamento a várias formas de cultura, contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico das ilhas do arquipélago e divulgar jovens valores em nove áreas de criação artística distintas.

As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.

Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Festa Redonda, criada com um objectivo que ultrapassa a realização deste evento único: ajudar a desenvolver regiões e comunidades, através da Arte e da Cultura, levando a locais isolados artistas, programadores, agentes culturais e realizações culturais que, de outra forma, não seriam aí acessíveis.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Lucas Almeida


Nasci a 1 de Outubro de 1981, em Lisboa. Até aos 12 anos vivi em Algés na Rua Alegre, depois mudei-me para a Parede onde acabei o 12º ano na opção de Artes. Entrei na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha no ano 2000, devido a uma disciplina, Banda Desenhada, que é uma das minhas maiores influências juntamente com os filmes de animação. Completei a licenciatura em 2005, tendo passado por várias experiências ao nível do desenho, pintura, escultura, gravura, animação e culinária. Neste campo da culinária, desenvolvi bastante aptidão tendo mesmo pensado desistir das artes plásticas e dedicar-me a esta arte efémera. Mas faltava pouco para acabar o curso e nunca fui pessoa para desistir a meio. Em nada. Quando estava prestes acabar o curso, tive um acidente de bicicleta em que fracturei o pulso da mão direita. Fiquei com gesso desde a ponta dos dedos até ao início do cotovelo. Aceitara um trabalho de pintar a entrada do Museu de Paredes de Coura, juntamente com um amigo meu. O nosso projecto tinha sido aceite e, como não podia desistir, pintei quinze metros de vidro com a mão esquerda e um pincel. Mas o melhor foi a indemnização que recebi por causa do acidente. Fui falar com a companhia de seguros do homem que abriu a porta do carro na altura errada e expliquei que a minha mão direita é a minha profissão. Passado dois meses quando tirei o gesso e já com o curso acabado, recebo o dinheiro dos seguros e aproveito para passar o resto desse ano a viajar. Quando, de volta, assentei, encontro um pessoa no café que tem umas máquinas de serigrafia para vender e surgiu uma oportunidade de trabalhar numa técnica que não tinha chegado a experimentar. É o que de momento ando a fazer.

Lucas Almeida

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