DESTAQUE: Junta de Freguesia de Ribeira Chã adquire obras do Festa Redonda para nova sede. Ver Iniciativas
Aceitamos propostas de projectos na área da Escultura e Cinema.

O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009.

O evento, cujo nome presta homenagem ao escritor açoriano Vitorino Nemésio que escreveu “Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira” (1950), pretende facilitar o acesso de algumas franjas da população açoriana mais votadas ao isolamento a várias formas de cultura, contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico das ilhas do arquipélago e divulgar jovens valores em nove áreas de criação artística distintas.

As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.

Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Festa Redonda, criada com um objectivo que ultrapassa a realização deste evento único: ajudar a desenvolver regiões e comunidades, através da Arte e da Cultura, levando a locais isolados artistas, programadores, agentes culturais e realizações culturais que, de outra forma, não seriam aí acessíveis.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Alpendre: De 1976 a 2007

Criado em 1976 e apresentando-se, pela primeira vez, no Teatro Angrense, a 27 de Setembro do mesmo ano, com “Guerras de Alecrim e Manjerona”, de António José da Silva (O Judeu), o Alpendre – Grupo de Teatro transformou-se numa sociedade por quotas, em Outubro de 1979.
Seis anos depois, o Governo Regional conferiu-lhe o Estatuto de Instituição de Utilidade Pública.
Entretanto, o Alpendre foi desenvolvendo as suas actividades recorrendo a dramaturgos de várias épocas, sensibilidades e países.
Animado para intervir no espaço cultural dos Açores, o grupo realizou, também, diversos recitais de poesia, recorrendo à produção poética açoriana e nacional, essencialmente.
Ao Alpendre coube, ainda, a responsabilidade de montar espectáculos especiais para a celebração de factos e figuras de projecção nacional. Assim, o primeiro centenário de Alexandre Herculano foi comemorado, em Angra do Heroísmo, sob o titulo “O lobo do Vale”.
O quarto centenário da Batalha da Salga teve representação cultural com “Uma Hortênsia para Brianda”, de Álamo Oliveira, texto que voltou à cena por ocasião da Presidência Aberta de Mário Soares.
Os 450 anos da elevação de Angra a cidade levaram o Alpendre à montagem de “Sabeis quem é este João?”, também, de Álamo Oliveira, sendo do mesmo autor “Os sonhos do Infante” com que o Alpendre lembrou as celebrações dos Descobrimentos Portugueses, e foi convidado a integrar a comitiva do Governo Regional na sua visita ao Brasil (Agosto de 96), tendo apresentado “Os Sonhos do Infante”, nas cidades do Rio de Janeiro, S. Paulo, Porto Alegre e Florianópolis.
O Alpendre, tem, ainda, marcado presença em Congressos, Semanas de Estudo, Encontros de Escritores e outros eventos culturais.
Com a sua quase meia centena de peças encenadas, o Alpendre marcou a sociedade terceirense com trabalhos como: ”Guerras do Alecrim e Manjerona”, “Manuel, seis vezes pensei em ti”, “Uma hortênsia para Brianda”, “Missa Terra Lavrada”, “Quando o Mar galgou a Terra”, “O Gato”, “As Sabichonas”, entre outras.


Fonte : Jornal A União
Fev 06

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