Seis anos depois, o Governo Regional conferiu-lhe o Estatuto de Instituição de Utilidade Pública.
Entretanto, o Alpendre foi desenvolvendo as suas actividades recorrendo a dramaturgos de várias épocas, sensibilidades e países.
Ao Alpendre coube, ainda, a responsabilidade de montar espectáculos especiais para a celebração de factos e figuras de projecção nacional. Assim, o primeiro centenário de Alexandre Herculano foi comemorado, em Angra do Heroísmo, sob o titulo “O lobo do Vale”.
O quarto centenário da Batalha da Salga teve representação cultural com “Uma Hortênsia para Brianda”, de Álamo Oliveira, texto que voltou à cena por ocasião da Presidência Aberta de Mário Soares.
Os 450 anos da elevação de Angra a cidade levaram o Alpendre à montagem de “Sabeis quem é este João?”, também, de Álamo Oliveira, sendo do mesmo autor “Os sonhos do Infante” com que o Alpendre lembrou as celebrações dos Descobrimentos Portugueses, e foi convidado a integrar a comitiva do Governo Regional na sua visita ao Brasil (Agosto de 96), tendo apresentado “Os Sonhos do Infante”, nas cidades do Rio de Janeiro, S. Paulo, Porto Alegre e Florianópolis.
O Alpendre, tem, ainda, marcado presença em Congressos, Semanas de Estudo, Encontros de Escritores e outros eventos culturais.
Com a sua quase meia centena de peças encenadas, o Alpendre marcou a sociedade terceirense com trabalhos como: ”Guerras do Alecrim e Manjerona”, “Manuel, seis vezes pensei em ti”, “Uma hortênsia para Brianda”, “Missa Terra Lavrada”, “Quando o Mar galgou a Terra”, “O Gato”, “As Sabichonas”, entre outras.
Fev 06
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