«...Luís Guerra é o que mais longe chega na construção de um exercício desafiador. A mítica canção dos Nirvana, repetida quatro vezes, serve-lhe para propor diferentes olhares sobre a representação: a bailarina clássica (Vânia Vaz), a drag queen (Filipe Viegas), o artista contemporâneo, vulgo terrorista (Tânia Carvalho, Luís Guerra). Não falta o humor, irrisão, delírio, despeito, a vontade em provocar, de recusar o sentido. Mas numa velocidade improvisada e auto-fágica que os leva à exaustão, cedendo à dor física e à violência infligida. O naïf exercício de puro gozo torna-se metáfora real para a sofreguidão de uma geração...» por Tiago Bartolomeu Costa em 16 de Fevereiro de 2007 no suplemento "Ýpsilon" do jornal "Público".
«...Mark Deputter, programador do Teatro Camões, convidou os jovens coreógrafos Luís Guerra, Ana Mira, Hélio Santos e Inês Jacques a criarem uma peça a partir de diversos géneros musicais, desde a ópera, o cântico religioso, folclore, música pop, fado e rap.
Luís Guerra disse à Agência Lusa que este convite foi "um grande desafio" porque, habitualmente, no processo criativo, inspira-se numa ideia ou num ambiente e transporta-os para o movimento. "Nesta altura não partiria de uma canção para criar uma coreografia, por isso foi interessante fazê-lo", referiu o coreógrafo e bailarino, que escolheu "Smells like teen spirit", do grupo Nirvana, para o seu trabalho. "Escolhi esta música porque tem um pulsar que me agrada, uma energia primitiva, além de um lado decadente que me apeteceu explorar", explicou o coreógrafo e bailarino. A peça, com o título homónimo da música dos Nirvana, tem também interpretação de Madunna, Tânia Carvalho, Tozé e Vânia Vaz...» por Agência Lusa
Ver biografia de Luís Guerra
«...Mark Deputter, programador do Teatro Camões, convidou os jovens coreógrafos Luís Guerra, Ana Mira, Hélio Santos e Inês Jacques a criarem uma peça a partir de diversos géneros musicais, desde a ópera, o cântico religioso, folclore, música pop, fado e rap.
Luís Guerra disse à Agência Lusa que este convite foi "um grande desafio" porque, habitualmente, no processo criativo, inspira-se numa ideia ou num ambiente e transporta-os para o movimento. "Nesta altura não partiria de uma canção para criar uma coreografia, por isso foi interessante fazê-lo", referiu o coreógrafo e bailarino, que escolheu "Smells like teen spirit", do grupo Nirvana, para o seu trabalho. "Escolhi esta música porque tem um pulsar que me agrada, uma energia primitiva, além de um lado decadente que me apeteceu explorar", explicou o coreógrafo e bailarino. A peça, com o título homónimo da música dos Nirvana, tem também interpretação de Madunna, Tânia Carvalho, Tozé e Vânia Vaz...» por Agência Lusa
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