DESTAQUE: Junta de Freguesia de Ribeira Chã adquire obras do Festa Redonda para nova sede. Ver Iniciativas
Aceitamos propostas de projectos na área da Escultura e Cinema.

O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009.

O evento, cujo nome presta homenagem ao escritor açoriano Vitorino Nemésio que escreveu “Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira” (1950), pretende facilitar o acesso de algumas franjas da população açoriana mais votadas ao isolamento a várias formas de cultura, contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico das ilhas do arquipélago e divulgar jovens valores em nove áreas de criação artística distintas.

As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.

Esta é uma iniciativa da Associação Cultural Festa Redonda, criada com um objectivo que ultrapassa a realização deste evento único: ajudar a desenvolver regiões e comunidades, através da Arte e da Cultura, levando a locais isolados artistas, programadores, agentes culturais e realizações culturais que, de outra forma, não seriam aí acessíveis.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

José Maria Vieira Mendes


José Maria Vieira Mendes nasceu em 1976. Escreve e traduz para teatro.
Escreveu Dois Homens, Morrer, Crime e Castigo, Lá Ao Fundo o Rio e Chão. Traduziu À Espera de Godot de Samuel Beckett, três peças curtas de Duncan McLean (com Clara Riso), Vai Vir Alguém de Jon Fosse (com Solveig Nordlund), Comemoração de Harold Pinter e Filoctetes de Heiner Müller. É um dos responsáveis pela Revista Artistas Unidos e pela edição do Teatro de Bertolt Brecht na Cotovia.
Frequentou, em 2000, a International Residency do Royal Court Theatre de Londres.
A sua peça T1 encontra-se traduzida em castelhano, francês, italiano, polaco, alemão e inglês. Foi alvo de leituras encenadas em Festivais internacionais (Finlândia, Inglaterra e Itália), e teve estreia internacional a 17 de Janeiro de 2007 no teatro Maxim Gorki Studio em Berlim (com apoio do Instituto Camões).
Em 2000, recebeu o Prémio Madalena Perdigão/Acarte da Fundação Calouste Gulbenkian e o prémio Revelação José Ribeiro da Fonte do IPAE (actual Instituto das Artes). Em 2005, ganhou o Prémio Casa da Imprensa para a área do teatro. A peça A Minha Mulher venceu a 1ª edição do Prémio Luso-Brasileiro de Dramturgia António José da Silva, instituído pelo Instituto Camões e pela Funarte.

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