Nesta exposição, a autora apresenta um conjunto de imagens provenientes de um exercício reflexivo e criativo que denuncia um dos seus mais íntimos sentimentos existenciais. Assim, num plano simbólico atemporal e não-espacial, faz deslocar duplamente o Homem: da sua aparência física; e de qualquer contexto envolvente. Com isto pretende destacar os aspectos estéticos incorporados na figura para deste modo criar uma realidade visual imaginária onde a fusão com os elementos do reino vegetal e mineral parecem dizer-nos que o corpo, enquanto matéria, é simultaneamente conforme e contentor da Natureza. Todavia, o que nos exalta verdadeiramente nestas imagens está muito para além do processo de desvanecimento da forma humana, trata-se antes do que dai advém, o intangível em si mesmo - o Ser Universal.
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