Hoje há casamento. O Marco Paulo com a Carla, os mesmos que foram de urgência em Setembro num helicóptero militar para o Faial quando à Carla tinham rebentado as águas. Três dias depois nasceu a Clara. Hoje oficializam a ligação na Igreja e baptizam a filha. O Marco Paulo é irmão do Lugério que já tínhamos filmado a trabalhar na padaria. Ambos casaram com brasileiras chegadas ao Corvo faz um ano. A Internet estreita as distâncias e casam-se as necessidades. São os novos casais modernos. Não é só no Corvo, já vi o mesmo a acontecer um pouco por todo o lado. Gosto deles, destes irmãos, vizinhos de casa e de amores que já aparecem nas fotos do Jorge Barros em 1992, lado a lado na lavoura, olhar frontal e puro.
O Festival Festa Redonda, que decorrerá nas nove ilhas dos Açores, arrancou no dia 25 de Outubro de 2007 e irá prolongar-se durante dezoito meses até Abril de 2009.
O evento, cujo nome presta homenagem ao escritor açoriano Vitorino Nemésio que escreveu “Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira” (1950), pretende facilitar o acesso de algumas franjas da população açoriana mais votadas ao isolamento a várias formas de cultura, contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico das ilhas do arquipélago e divulgar jovens valores em nove áreas de criação artística distintas.
As mostras de Arquitectura/Design, Cinema, Dança, Escultura, Fotografia, Literatura, Música, Pintura e Teatro vão correr os Açores durante ano e meio, numa lógica de festival itinerante. Cada Arte estará em cada ilha por um período máximo de dois meses.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
29 de Dezembro
No Corvo vejo da minha janela a mudança dos ventos. Em frente estão a pista do aeroporto e a manga de vento que se levanta. Ontem parada, hoje espetada para Norte devido ao vento de Sudoeste. Num só dia tudo mudou: o mar encrespado, os pescadores
28 de Dezembro
Li há uns dias que um arquitecto em Lanzarote, enquanto protestava contra o tráfico desmesurado da sua ilha, foi morto por atropelamento. Não me cabe a mim ser mártir sem causa, mesmo que os carros aqui sejam bichos sem estrada para comer. Na Caparica quando acordo mal vou de mergulho no mar. Aqui desço o pontão do porto cheio de sol e mar bonançoso como é tão raro no Inverno. Todos os pescadores saíram para a pesca de barco e não nos avisaram como lhes tinha pedido. Ficamos em terra com a câmara enxuta. Dias destes são poucos, para uma pesca produtiva. Pena… Conto até dez e salto o pontão, cabeça primeiro, um arrepio pela espinha. A água está mais fria do que esperava.
Mais em cima, encontro o Dídio e os restos duma matança do porco. A carne é cortada em costeletas numa mesa de madeira ao sol fulminante sem nuvens. Na imagem é um brilho de sangue seco e quente. A morte já passou, agora é só bonito de tanto vermelho, as mãos e a carne, o suor e o liquido que escorre até à rua.
27 de Dezembro
Hoje todo o dia no posto dos CTT. Em Agosto tinha sido impossível, faltava uma autorização oficial para filmar. Normalmente temos a ideia de que os correios só servem para enviar cartas e receber contas para pagar. Os Correios do Corvo servem para tudo: expedir encomendas volumosas, mercadoria, comida, material técnico, substituindo-se muitas vezes ao transporte marítimo e aéreo. E todos passam por lá, nem que seja para carregar telemóveis. No Corvo as casas não têm número na porta. Não é preciso, o carteiro Orlando sabe onde toda a gente vive. Basta o nome da pessoa e o nome da rua. Se o dia começou cinzento e com chuva, fez-se depois sol dourado e céu azul, quente a mais de 15 graus. Saímos na ronda da distribuição das cartas, rua acima, rua abaixo, o Orlando nosso actor, cúmplice dirigindo a acção, comentando os pormenores que encontrávamos. É isto que gosto: encontrar um tema central para nos podermos desviar do assunto. O fim do dia caía já no topo da vila e encontramos pessoas que nunca tinha visto, casas em que nunca tinha entrado, uma luz tão amarela na imagem que fazia sombras irreais no chão castanho e verde do musgo que se cria com a humidade. Penso que estava com uma exposição na câmara exagerada mas não a corrigi. Gosto dessa irrealidade. Um pouco conscientemente e este vai ser um filme cada vez mais centrado em objectos, pedaços de coisas, mãos, animais, vozes, água e verde. Pormenores que todos juntos poderão formar uma imagem.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
26 de Dezembro
Aqueles peixes minúsculos que vivem junto da costa andam em cardume e parece que se deixam apanhar de propósito, de onde eu venho chamam-se Janquizinhos, aqui são Chicharros. O Joca e o Pereira não se podem fazer ao mar, continua fresco e picado. Ficam no porto a apanhar chicharros. As nuvens estão cinzentas e em massa, de vez em quando raios da luz do sol criam cambiantes no morro das casas. O Dornier aterra por cima da vila. As gaivotas que tentam apanhar os restos de peixe substituem a ausência do Joca e do Pereira no porto. Já saíram. Uma hora mais tarde estamos a comer os chicharrinhos fritos. Uma delicia regada a vinho. Horas na conversa. Deixar passar o tempo. Hoje descansamos das seis cassetes filmadas durante o Natal.
Gonçalo Tocha
25 de Dezembro
O sol rasgou pela nuvens e a luz está doirada no mar visto da minha janela quando acordo. Poucas pessoas na rua. Desta vez moro perto da Igreja e quando lá chego vejo pastores e profetas, reis e rainhas, quase todos os miúdos da vila, a serem vestidos para o presépio vivo da missa de Natal. Não me parece que haja decréscimo da população no Corvo, muita gente a casar-se, muitos filhos a nascerem. Atrás da Igreja fica o Salão dos Bombeiros, lá prepara-se o Baile de Natal, para onde o Michael, mais uma vez, levou o seu material de som. Já vínhamos preparados para que isto pudesse acontecer e portanto trouxemos o Mestre teclado Acácio connosco. “Já têm algum conjunto para animar o baile?” Sendo assim eu e o Dídio mudamos para TOCHAPESTANA, o maravilhoso baile popular pela primeira vez no Corvo com dois convidados da terra, o Michael nas teclas e a Andreia na voz. É um risco previsto, assumido, e potencialmente catastrófico: cantar música pimba futurista quando se está a fazer um filme.
24 de Dezembro
Depois da missa do Galo, com a Maria, o José e o menino Jesus em carne e osso, levam-nos de casa em casa, o Natal de porta em porta a apanhar os restos da noite, somos dez ou doze, vinte e tais anos, tipo Rave na noite, copo sim, copo sim, acordam-nos para nos receber, casas e pessoas do Corvo que nunca tinha visto antes. Estou tão bêbado quanto eles e por isso continuo a filmar.
23 de Dezembro
O Corvo pode parecer pequeno, mas como em todo o lugar do mundo, há muita coisa que se passa em simultâneo.
Gonçalo Tocha
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Santa Maria
Vila do Porto
Em parceria com a Associação Cultural Artes em Trânsito e com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Porto
Escultura
8 de Março a 20 de Abril de 2008
Sentir o Azul
Isabel Sousa Carvalho
Na Igreja de Nossa Srª das Vitórias (junto ao Jardim Municipal)
O Mandacaru Pede Passagem
Clênio Bolson
Na Igreja de Nossa Srª das Vitórias (junto ao Jardim Municipal)
(O)pressão
Paulo Moura
Na Igreja de Nossa Srª das Vitórias (junto ao Jardim Municipal)
Ela na Praia
Leonor Pêgo
Na Igreja de Nossa Srª das Vitórias (junto ao Jardim Municipal)
Aos Avós
Leonor Pêgo
No Jardim Municipal
Mulher de Ferro
Leonor Pêgo
Na Rotunda do Aeroporto
Torre de Vígia
Leonor Pêgo
No Cais de Vila do Porto
Palestra sobre o tema Cerâmica Raku, por Isabel Sousa Carvalho
8 de Março, às 16 horas
Inauguração das exposições
8 de Março, às 17 horas
Cinema
De 24 de Maio a 7 de Junho
Dia 24 de Maio*
C-Mail, Quando o Correio Chega, de Filipe Araújo
Selvagens: A Última Fronteira, de Filipe Araújo
Auditório da NAV, 21h30
* Com presença do realizador
31 de Maio
Balaou, de Gonçalo Tocha
Auditório da NAV, 21h30
7 de Junho
A Ilha da Montanha, de Júlio Barata e Teresa Perdigão
Auditório da NAV, 21h30
22 de Dezembro
Hoje colocámos à prova a nossa técnica das imagens filmadas comentadas. Tentar devolver o olhar do assunto que filmo a quem o vê todos os dias. Não falar sobre a imagem real, mas da nossa imagem construída sobre o real. É este dispositivo que pode permitir uma reflexão orgânica vinda de dentro e não um registo de factos jornalísticos.
Assim que coloquei o Joca e o Pereira em frente do monitor sabia que estávamos a passar para outra fase do projecto. Como romper o gelo e entrar na água dentro da superfície.
21 de Dezembro
Sentir o cheiro da Aerogare e procurar no céu a vinda do Dornier, os horários mutáveis e flexíveis de quem parte e quem chega, quem se despede e quem espera. Hoje partiram alguns trabalhadores para Lisboa. Ao todo no Corvo são mais de quarenta, cabo-verdianos, são-tomenses, ucranianos… Trabalham nas obras do novo parque infantil, na reconstrução da biblioteca, na construção das vivendas novas na parte nova da vila, nas estradas abertas para os campos lá
Gonçalo Tocha
20 de Dezembro
Integrada na programação do Festival Festa Redonda a exibição do Balaou no Corvo já estava planeada. Com a nossa presença aqui torna-se essencial para que possam saber um pouco do que fizéramos antes. Do dia 19 passa-se para o dia 20 Dezembro, o Michael (quem fornecia o material de som) lembrou-se que afinal nesse dia havia um ensaio do coro da missa de Natal. Contingências maravilhosas e facilidades de programação, altera-se de repente a data e toda a gente fica a saber. O passa a palavra funciona aqui melhor do que em qualquer lado. Ao salão dos bombeiros chegam
Gonçalo Tocha
19 de Dezembro
O vento passou mas deixou as correntes do mar. Estas vagas enormes que ultrapassam o pontão do porto, saltam por cima e se desfazem em espuma, à luz de um sol três horas da tarde atrás das nuvens. Só ouço dizer "isto não é nada, já vi muito maior". E muito maior saltam depois, num movimento repentino, filmo de muito perto, desço as rochas, faço zoom e entro dentro da onda até cair
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
A Lei dos Outros
Num quintal velho e abandonado, ALEX, um jovem rebelde e perturbador da paz, acorda de madrugada sem se lembrar nada do que se passara na noite anterior. Ao entrar na cave, encontra um polícia amarrado e espancado. Perplexo com aquela situação, ALEX tenta descobrir como a noite chegou àquele ponto. No entanto, os seus dois melhores amigos, VESPA e JUCA, não mostram vontade de querer pôr a verdade totalmente a descoberto, e parecem estar unidos no desejo de matar o polícia que tanto os atormentou toda a vida. À medida que o dia vai nascendo e a lucidez de ALEX vai regenerando, as memórias retornam como pedaços estilhaçados que tentam encontrar um todo racional. No fim, ALEX, que queria tomar a decisão mais acertada, descobre que a verdadeira razão pelo qual espancaram o SUBCHEFE LACERDA, foi por este ter chegado ao pico da sua malvadez ao violar a namorada do jovem ALEX. A sede de vingança toma posse do rapaz, e LACERDA vai fazer tudo por tudo para tentar deturpar a mente dos 3 rapazes e salvar a sua pele suja.
Um filme de Tiago Carvalho
Elenco: Marcontonio Del Carlo, Ian Velloza, Nuno Vinagre, Ramon Martinez, Inês Castel-Branco e Miguel Menezes
Ver biografia de Tiago Carvalho
Tiago Carvalho
Nasceu a 26 de Novembro de 1981. Começou a “brincar aos filmes” com a camera de um amigo desde os 10 anos, e teve um ensino secundário especializado em Cine-Video na Escola de Artes António Arroio. Assim acabou por entrar na Escola Superior de Cinema com uma noção bastante sólida de como contar uma história através duma camera. Depois de finalizar o bacharelato afirmou-se de imediato como realizador na área dos videoclips tendo como últimos projectos em evidência a curta A Lei dos Outros, The Way of the Sword, O Monstro Precisa de Amigos (pós-produção) e a sua primeira longa-metragem The Fear Session (pré-produção). Está actualmente a finalizar a sua licenciatura na Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro).
Lisboa e Faial, 18 Dezembro
Cheios de material às costas e imagens anteriores, encontrámos o sentido da espera: acompanhá-la nas suas apreensões. Ela tem dentro de si a experiência física da viagem, o salto geográfico por cima do mar.
E já no segundo dia de voo cancelado, no segundo dia de tempestade, no segundo dia de espera, lembro-me do Beru (do barco Balaou) a dizer que não se pode ir contra a vontade da natureza, que vamos sofrer se a tentarmos enfrentar. Estamos calmos e aceitamos mas penso que é diferente para quem tem família do outro lado e parte da sua terra e origem a chamar-lhe para voltar.
Por enquanto, da janela do nosso quarto, olhamos para o topo do Pico tão perto e não tenho vontade de o subir. O mundo é uma cabeça habitada pela Ilha do Corvo.
Lisboa e Faial, 17 Dezembro
Chegámos ao Faial na segunda-feira para apanhar o voo de ligação para Corvo mas o pequeno Dornier não apareceu. Ainda levantou na Terceira mas já perto da pista da Horta levou com rajadas de vento no nariz e teve de voltar para trás. Estamos parados no Faial.
Voo cancelado. Não foi o único. Em toda a região, um pouco assim.
É o círculo do arquipélago. Já não é só a sua beleza natural e paisagística (e por enquanto conservada) o que ainda e sempre me surpreende, são os seus temperamentos meteorológicos, este movimento puro de ventos e marés, nuvens, nuvens, sempre nuvens em deslocamento.
Daqui Oceano Atlântico, Ilha do Corvo" - Diários de um filme
O relato da experiência nos Açores a propósito da realização de um documentário sobre o Corvo, no âmbito da iniciativa "9 ilhas, 9 documentários", por Gonçalo Tocha e Dídio Pestana.
17 de Dezembro
18 de Dezembro
19 de Dezembro
20 de Dezembro
21 de Dezembro
22 de Dezembro
23 de Dezembro
24 de Dezembro
25 de Dezembro
26 de Dezembro
27 de Dezembro
28 de Dezembro
29 de Dezembro
30 de Dezembro
31 de Dezembro
1 de Janeiro
2 de Janeiro
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4 de Janeiro
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6 de Janeiro
7 de Janeiro
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9 de Janeiro
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24 de Janeiro
25 de Janeiro
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
A Frente pela Antecipação do Grande Terramoto.
O grupo tem mais de mil simpatizantes. Entre estes há gente de diferentes formações: de marceneiros a doutorados em geofisica tectónica.
"Defendemos um grande terramoto mas não podemos, claro, ser responsaveis por ele e o paradoxo da nossa organização reside nisso mesmo", explica João Silva, secretário-geral da FAGTL. "Um grande terramoto. Um total reset da cidade. A mudança que queremos é total, completa e definitiva do paradigma urbano. Se compreendermos a incapacidade humana para o fazer com a distancia necessária temos que deixar tal tarefa nas mãos da natureza e daí o grande terramoto", continua o engenheiro informático.
Apesar da polémica causa, o número de simpatizantes da FAGTL tem vindo a crescer, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa. Ao que parece, muita gente partilha a ideia de que a cidade, que recentemente sufragou novo presidente da Câmara em eleições intercalares, precisa de um "abanão".
Urbanismo selvagem em discussão
Os Açores estão entre os assuntos a discutir. Nas intervenções, em cada ilha dos Açores, a FAGTL estará sempre representada por quatro dos seus elementos. Estas apresentações prometem ser dinâmicas e privilegiar a interacção com o público.
João Silva é secretário-geral da FAGTL e o principal rosto desta organização criada a 1 de Novembro de 2005 (o mesmo dia em que, em 1755, ocorreu o Grande Terramoto de Lisboa) e que reúne cerca de 500 pessoas, entre militantes e simpatizantes.
Saber mais sobre a FAGTL
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
David Machado
David Machado nasceu em Lisboa em 1978. Em 2001, licenciou-se no curso de Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão. Após três anos a trabalhar com os números, afastou-se para se dedicar à escrita a tempo inteiro. Começou por publicar contos no suplemento DN Jovem do jornal Diário de Notícias. Em 2004, participou na colectânea “Contos de Verão” da editora Coolbooks, com o conto “O fantástico Verão do Café Lanterna”.
Em
Em 2007 publicou o conto infantil Os Quatro Comandantes da Cama Voadora. E foi escolhido para representar Portugal no projecto Scritture Giovani do Festivaletteratura de Itália em colaboração com alguns dos principais festivais literários da Europa - The Guardian Hay Festival (Reino Unido), Bjørnsonfestivalen Molde og Nesset (Noruega) e Internationales Literaturfestival Berlin (Alemanha) –, com o conto A Noite Repetida do Comandante.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Fitacola
Esta característica de humildade e carisma da banda explica a grande popularidade que a banda atinge entre as camadas mais jovens e faixas etárias estudantes pré-universitárias. A banda é tida como um modelo e exemplo de atitude saudável e activa perante a vida por parte de um número cada vez maior de fãs da banda, que nela se revê e nas suas letras, músicas e atitude.
A banda lançou recentemente o seu primeiro álbum de originais
Saber mais sobre a banda
Colectivo Pizz Buin
A acção-parasita é dizer que a sua acção parte sempre de uma ideia/construção/conceitos/objecto já existente. O grupo cria interferências/ruído nos modos de operação, desmistificando o poder dos medietários da arte, dissecando formatações, vícios, know how's e enfim criando uma base de reflexão sobre os interfaces que sustentam o mercado da arte.
O colectivo participou em exposições como: o Projecto CASA, divisão COZINHA, in exposição Trabalhar cansa , Galeria Arte Contempo, Lisboa e Selling art , acção parasita durante a Inauguração de Hugo Canoilas: «pinturas inglesas e outros trabalhos», Palácio da Ajuda, Lisboa.
Os elementos do colectivo Pizz Buin fazem parte da selecção oficial do Prémio EDP Jovens Artistas 2007 , cuja exposição foi apresentada em Novembro.
Rosa Baptista nasceu em 1980 e vive em Lisboa. É licenciada
Azorean Torpor: a imagem-postal
Perante a construção ilha/isolamento a comunicação/relação para o exterior é feita pelas imagens bidimensionais (gráficas e mentais) que construímos: imagens que vêem nos livros, que nos falam, que passam na televisão, que habitam nos postais e nos boletins meteorológicos...é a imagem que se evade ao espaço circunscrito.
Pretendemos desta forma tratar a imagem-postal enquanto representação de uma identidade de um espaço, e sua posterior importação; isto é, abordar a imagem como imagem simulacro, a partir da qual se questionam vivências, usos, actualidades, mitos e materialidades.
A Mula
Entre Janeiro e Maio de
A pedido de várias famílias, A Mula pretende deslocar-se aos Açores por ocasião deste evento. Juntando esforços de outras editoras independentes dedicadas à Banda Desenhada e Ilustração, tais como a Imprensa Canalha, ChiliComCarne, a Opuntia Books, entre outros, propõe uma série de mostras e actividades em torno destas áreas, percorrendo as 9 ilhas com: exposição colectiva de originais de BD, ilustração; banca itinerante de fanzines e outras edições independentes, pintura mural colectiva; conferência sobre BD portuguesa contemporânea, fanzines, e a cena Artística Independente em Portugal; workshops de banda desenhada e fanzines para todas as idades.
Sexy Sundays
Na zona da linha de Cascais começaram a ensaiar e a surgir as primeiras musicas com forte influencia Reggae, Ska e tambem entre o rock e blues, sempre com objectivo de criar uma simbiose entre o prazer pessoal de tocar com o de animar as pessoas que as ouvem.
Em Maio de 2006, Sexy SundayS estreia-se ao vivo no Lotus Bar em Cascais. Em Julho a banda começou a gravar a demo "Soulful" de cinco músicas nos Estudios C.r.v.a. em alvalade. Nesse mesmo verão, os concertos comecaram a ter uma regularidade de 2 vezes por semana.
Em 2007 a banda mantem a regularidade de concertos e com a parceria da promotora "IN ZION" organiza uma mini tour "Sundays are Sexy tour", a banda participou no Rasta Fest Beja, Festival Musa Carcavelos ao lado dos Israel Vibration (Jamaica) e Skaparapid (Espanha), Surf Summer Party e no 10º aniversário Xuxa Jurassica com NOFX (USA), The Loved Ones (USA) e TAT (UK).
Saber mais sobre a banda
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Pedro Chagas Freitas
Escreve guiões para cinema e Banda Desenhada, com destaque para a curta-metragem "O Telefone Perdido".
É autor de obras biográficas e de carácter genérico (no Grupo IMpala e no Grupo MEDIApromo). É consultor criativo de empresas e particulares, revisor linguístico e editor textual (para empresas e particulares.
Venceu os Prémios literários Bolsa Jovens Criadores 2006 e Paul Harris 2000. É autor de crónicas humoristicas (na publicação Rede 2020 e no site "Empreender") e de ficção (no jornal "Notícias de Guimarães").
Criou um jogo de reflexão, na linha do Sudoku: Angellus MINDchallenge.
Escrever uma ilha
Para isso, visitar-se-ão diversos locais de cada ilha. Lá, estimular-se-á a criatividade escrita. Partindo de dois conceitos, irá sendo composta, aos poucos, uma sinfonia escrita. A sinfonia que escreverá, em suma, a própria ilha em cada uma das suas localizações. Em cada uma das suas especificidades dentro de cada um dos participantes.
No final, estará construída uma obra. E ficará perfeitamente límpido que cada local é, mais do que aquilo que realmente é, aquilo que cada um nele encontra.
Um projecto de Pedro Chagas Freitas.
Ver biografia de Pedro Chagas Freitas
Sofia Saldanha
Formadora nas areas Expressão Dramática, Dinâmica de Grupos e Gestão de Tempo e Stress. Frequenta o último ano da Licenciatura em Sociologia da Universidade do Minho. Fez o Curso de Iniciação às Técnicas Teatrais do Teatro Universitário do Minho (1995) É membro do Sindicato de Poesia, e participou em inúmeros recitais desde 1998. Trabalhou também como operadora de som, e foi responsável da banda sonora de vários espectáculos. Realiza regularmente a locução de documentários. Faz parte do colectivo Sonopoesia.
Paulo Sousa
Nasceu a 30 de Junho de 1977,
Sonopoesia
Actualmente, com a prevalência da imagem movimento, a sonoplastia aparece como um componente acessório nas representações artísticas. E a sonoplastia é um complemento, mas é um complemento do próprio som. A palavra dita é sempre uma frase musical e a imaginação que acompanha a palavra dita é infinita. A proposta que apresentamos consiste em construir universos sonoros a partir das palavras, e também da voz, de Vitorino Nemésio, num total de nove peças. Partindo de textos poéticos, ou não, viajamos à volta deles, revivemos um tempo em que as novelas radiofónicas e os livros habitavam as casas das pessoas. A instalação sonora apresenta-se numa sala vazia, com apenas uma aparelhagem que reproduz continuamente as nove peças. O som pode também ser ouvido em headphones, criando, desta forma uma percepção mais autêntica.
Este trabalho complementar-se-ia com sua a transmissão através das rádios locais dos Açores, deixando fluir no éter as palavras duma das vozes maiores da cultura açoriana.
Mais informações em sonopoesia.blogspot.com
Ver biografias de Paulo Sousa e Sofia SaldanhaRui Lage
Rui Lage nasceu na cidade do Porto em 1975. É portuense por convicção e transmontano por vocação. Autor de livros de poesia, teatro, ensaio e literatura infantil, tradutor de poesia e prosa inglesa, francesa e espanhola. É membro da direcção da Fundação Eugénio de Andrade desde 2001. Fundou e dirigiu, entre 1998 e
Manuel Jorge Marmelo
Nasceu no Porto em 1971, onde reside. Jornalista desde 1989, recebeu em 1994 o prémio de jornalismo da Lufthansa e em
Estreou-se nas letras em 1996 com o livro “O homem que julgou morrer de amor/O casal virtual” (novela e teatro).
Desde então escreveu os livros: Portugués, guapo y matador (1997, romance), Nome de tango (1998, romance), As mulheres deviam vir com livro de instruções (1999, romance), O amor é para os parvos (2000, romance), Palácio de cristal, jardim-paraíso (2000, álbum), Sertão dourado (2001, romance), Paixões & embirrações (2002, crónicas), Oito cidades e uma carta de amor (2003, contos e fotos), A menina gigante (2003, infantil), Os fantasmas de Pessoa (2004, romance), O Silêncio de um homem só (2004, contos; Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco) e Os Olhos do homem que chorava no rio (com Ana Paula Tavares, 2005).
Tem participado em várias publicações e antologias, entre as quais se destacam: “Porto.Ficção” (edição Asa), “Putas – Antologia do Novo Conto Português e Brasileiro” (edição Quasi), “Porto, Fragment de Vie” (da editora francesa L’Escampette), “Doze Contos com Livros Dentro” (edição Campo das Letras), “Suplemento Literário de Minas Gerais” e “Bestiário” (ambos do Brasil), “Magazine Artes” e “Imagem Passa Palavra” (edição Cooperativa Gesto). Escreveu ainda os textos dos livros “Vitória: Verso e Reverso” (edição Afrontamento) e “Mário Marques, Para Além do Instante” (edição do Centro Português de Fotografia).
É jornalista do Público.
José Maria Vieira Mendes
Escreveu Dois Homens, Morrer, Crime e Castigo, Lá Ao Fundo o Rio e Chão. Traduziu À Espera de Godot de Samuel Beckett, três peças curtas de Duncan McLean (com Clara Riso), Vai Vir Alguém de Jon Fosse (com Solveig Nordlund), Comemoração de Harold Pinter e Filoctetes de Heiner Müller. É um dos responsáveis pela Revista Artistas Unidos e pela edição do Teatro de Bertolt Brecht na Cotovia.
Frequentou, em
A sua peça T1 encontra-se traduzida em castelhano, francês, italiano, polaco, alemão e inglês. Foi alvo de leituras encenadas em Festivais internacionais (Finlândia, Inglaterra e Itália), e teve estreia internacional a 17 de Janeiro de 2007 no teatro Maxim Gorki Studio em Berlim (com apoio do Instituto Camões).
Em 2000, recebeu o Prémio Madalena Perdigão/Acarte da Fundação Calouste Gulbenkian e o prémio Revelação José Ribeiro da Fonte do IPAE (actual Instituto das Artes). Em 2005, ganhou o Prémio Casa da Imprensa para a área do teatro. A peça A Minha Mulher venceu a 1ª edição do Prémio Luso-Brasileiro de Dramturgia António José da Silva, instituído pelo Instituto Camões e pela Funarte.
Valter Hugo Mãe
Valter Hugo Mãe é poeta e editor. Nasceu em 1971 na cidade angolana Henrique de Carvalho. Vive em Vila do Conde. Publicou nove livros de poesia, entre os quais: egon schielle auto-retrato de dupla encarnação (Prémio de Poesia Almeida Garrett); três minutos antes de a maré encher; a cobrição das filhas; útero e o resto da minha alegria. É autor das seguintes antologias: O encantador de palavras, poesia de Manoel de Barros; Série poeta, Homenagem a Julio-Saúl Dias; Quem quer casar com a poetisa, poesia de Adília Lopes; O futuro em anos-luz, 100 anos, 100 poetas, 100 poemas, para o Porto 2001, e Desfocados pelo vento, A poesia dos anos 80, Agora. Poemas seus estão traduzidos e editados em espanhol, francês, inglês, checo e árabe.
Venceu em Outubro deste ano o Prémio Literário José Saramago com a obra “O Remorso de Baltazar Serapião”.
Jorge Reis-Sá
Jorge Reis-Sá nasceu em 1977
João Pereira Coutinho
João Pereira Coutinho nasceu no Porto, em 1976. Formado em História, na variante de História da Arte. É pós-graduado
Luísa Fortes da Cunha
Nasceu em 1961,
Depois da primeira aventura de Teodora - que alguns apelidam de Harry Potter à portuguesa - seguiram-se outros títulos: Teodora e a Poção secreta, Teodora e os Três Potes Mágicos, Teodora e o Livro dos Feitiços, Teodora e o Caldeirão Sagrado, Teodora e as Estaturas Misteriosas, Teodora e a Ilha Invisível, Teodora e o Relógio Mágico, Teodora e os Anéis Lendários e, o recentemente editado, Teodora e o Mistério do Vulcão.
Esta última aventura passa-se no Vulcão dos Capelinhos, no Faial, que este ano comemorou 50 anos.
Jacinto Lucas Pires
Escreveu várias peças de teatro, entre as quais “Universos e frigoríficos” (1998, CCB/A.P.A., enc. Manuel Wiborg), “Arranha-céus” (1999, TNSJ/Teatro Bruto, enc. Ricardo Pais), “Escrever, falar” (2001, Maus Hábitos/.lilástico, enc. Marcos Barbosa), “Coimbra b” (2003, Coimbra Capital da Cultura/.lilástico, enc. Marcos Barbosa). “Figurantes”, (2004, Teatro Nacional São João, enc. Ricardo Pais).
Escreve regularmente em jornais e revistas.
Gonçalo M. Tavares
Vários dos seus livros deram origem a obras de artistas plásticos, peças de teatro, etc. As suas obras estão a ser objecto de teses de mestrado e doutoramento. A sua obra literária faz parte do programa de cadeiras de Pós-Graduação e Mestrado da Faculdade de Letras do Porto.
Estão em curso edições e traduções de quinze dos seus livros em onze países. Publicou livros com peças e textos teóricos sobre teatro.
Ana Bela Correia
Isabel Monteiro
Isabel Monteiro nasceu em 1065,
No inicio da sua carreira, colaborou como freelancer na área da decoração de cerâmica para a firma SECAM (1990-92). Desde essa altura, e até 2003, trabalhou para várias firmas, como freelancer, nas áreas do Design de Moda, Design Gráfico e Ilustração. Entre 1990 e 1996, Isabel foi Designer de Moda e Ilustradora na firma "Olga Rêgo". Entre 1996 e 2003, foi sócia gerente da firma "Buchinho & Monteiro Lda", responsável pela gestão comercial, de imagem e produção da marca de roupa "Luís Buchinho".
A sua primeira exposição individual de Pintura foi em 2000: New Project, na Galeria Trindade, no Porto. Desde então expôs na Invicta, mas também
Entre as primeiras exposições colectivas, em que se estreou também em 2000, destaque para a Arte Lisboa, pela Galeria da Trindade. Em 2007, tem obras na colectiva Mestrado de Pintura, na Galeria Servartes, no Porto, e uma obra seleccionada para a Bienal de Aveiro.
Hugo Caroça
Nasceu em 1976
João Saboga
Começou por trabalhar em teatro com António Durães na Figueira da Foz. Tem trabalhado frequentemente na Escola da Noite em espectáculos dirigidos por António Augusto Barros, Avelino Neto e Pierre Voltz. Participou, também, nas encenações colectivas de textos de Raymond Carver, Sam Shepard e Charles Bukowski. Em 2000 integrou o elenco dos Artistas Unidos - 2000 – O NAVIO DOS NEGROS de Jorge Silva Melo, encenação de Jorge Silva Melo (Culturgest); RUÍNAS de Sarah Kane, encenação de Jorge Silva Melo e Paulo Claro (A Capital Teatro Paulo Claro).Em 2001 trabalhou em LONGE de Rui Guilherme Lopes, encenação de Pedro Carraca (A Capital Teatro Paulo Claro); OS IRMÃOS GEBOERS de Arne Sierens, encenação de Jorge Silva Melo (A Capital Teatro Paulo Claro); O SERVIÇO de Harold Pinter, um trabalho de Vítor Correia e João Saboga (Festival de Portalegre). Em 2002 fez parte do elenco de RUG COMES TO SHUV de Duncan McLean um trabalho de Vítor Correia e João Saboga (A Capital Teatro Paulo Claro). Em 2003 participou em BAAL de Bertolt Brecht, encenação de Jorge Silva Melo. 2004 – MADE IN CHINA de Mark O´Rowe, encenação de António Simão (Teatro Taborda). Em 2006 entrou em César, a partir de A Tragédia de Júlio César, de Shakespeare, encenação colectiva (Teatro da Cornucópia).
Em Cinema, entrou
Trabalhou na tradução da peça The Dumb Waiter, de Harold Pinter, em 2001, para os Artistas Unidos e da peça Stitching, de Antony Nielsen, em 2003, para a mesma companhia, com o apoio do Scottish Arts Council. Em 2005, traduziu a peça Alice in Bed, de Susan Sontag, com encenação de Rafaela Santos, para a JumpCut.
Diana Jones and the Vietnam Whiskey Dancers
Os Diana Jones and the Vietnam Whiskey Dancers são uma banda originária da Ericeira (vila perto de Sintra,famosa pelas suas belissimas praias). Inicialmente com 4 membros e posteriormente Power Trio, assim ficou.
A formação foi criada em 2004 por Bruno Silva e Pedro Queijo, que tinham em mente conseguir uma banda onde conseguissem um som baseado nas nossas maiores influências (Grunge, Stoner_Southern California e Punk), em bandas como Nirvana, Fu Manchu, Kyuss, NOFX, Suicidal Tendencies, Sonic Youth.
De 2004 aos dias de hoje,a banda já tocou do Porto ao Algarve e partilhou o palco com bandas como For the Glory, Men Eater, Omited GR, Three and a Quarter, Jah Vai, New World Jamaica, Emilbus, Decreto 77, Piss, Taurina, Fitacola, An extazy, etc. Foram banda de suporte para ERANTZUN (Espanha) na tour ibérica desta formação, IMMODIUM (Itália) e One Fine Cast (Bélgica). Têm também agendada uma tour ibérica em Janeiro de 2008 com os brasileiros DECORE.
Em 2006 gravaram o seu primeiro registo de originais pela Infected Records, um EP com quatro temas: Soundtrack of a Mindbreak, Ignorance is Contagious, Machine Rule e I am an idiot.
Saber mais sobre esta banda
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Jet Monkeys - Macacos em Trânsito
Macacos em trânsito - JET Monkeys é um projecto iniciado no teor da prática de atelier, durante o primeiro ano do Mestrado em Pintura que Isabel Monteiro está a concluir. É um projecto que continua em construção e cujas cinco primeiras obras serão apresentadas no âmbito do Festival Festa Redonda.
Macacos em trânsito apropria-se das imagens de instrução de segurança aérea relacionando-se com esse "modelo icónico", quer em termos formais quer semânticos, a partir de uma perspectiva irónica e crítica, tendo como objecto "pôr" em crise essa tipologia de imagens, ao nível da sua funcionalidade, eficácia e objectivos. Numa série de trabalhos a óleo s/ tela, revisita-se de forma subversiva o esquema formal, mais ou menos tipificado, usualmente associado aos panfletos de instrução. Este esquema caracteriza-se por um tipo de sintaxe sequencial de imagens de carácter descritivo e naturalista, que convivem com signos altamente convencionais, quer linguísticos-palavras, quer icónicos- pictogramas, construindo a partir da articulação destes três níveis de código um sintagma visual aparentemente transparente e objectivo. No projecto, recria-se na tela uma estrutura formal, que se aproxima ao modelo descrito, contemplando uma tipologia de códigos similar. No entanto, os elementos articulam-se segundo uma "ordem" altamente desviada e desconstructora relativamente ao da sua matriz. Da mesma forma, os signos utilizados no discurso pictórico tanto mimetizam como distorcem totalmente os da sua matriz, integrando-se ainda signos completamente descontextualizados e impertinentes.
Tal como a grande maioria da produção contemporânea, este projecto vive de desvios retóricos, pondo em crise discursos que tomam como "paradigmas" usurpados geralmente de contextos já reconhecidos e aceites colectivamente. Sendo a pintura actualmente encarada em primeiro plano como instrumento epistemológico e de crítica, a ambiguidade infere à narrativa um potencial de comunicação muito mais rico e extenso.
Lucas Almeida
Nasci a 1 de Outubro de 1981,
Lucas Almeida