
A complexidade dos significados dos lugares – tanto no sentido paisagístico, histórico como arquitectónico – é o tema saliente da minha concepção. Procuro com as esculturas escolhidas o enquadramento dentro de um determinado lugar, valorizando a sua beleza natural. A função da escultura pode-se entender simbolicamente como uma entidade na defesa da natureza e do património.
O meu objectivo é que estas obras (Eckstein III, na fotografia; Escada Monolitica I; Escada Monolitica II e Castelo II) entrem em diálogo com o local – margem entre terra e mar – abrindo janelas para o horizonte. As aberturas geométricas e austeras das esculturas entram em contraste com a movimentação eterna do mar, formam molduras da paisagem. As peças deveriam marcar os principais vértices topográficos do rochedo ou os eixos dos caminhos, os blocos de granito podem ser lidos como menhires, cromoleques, ou padrões contemporâneos, pórticos do mar, do sol e do vento, a entrada para o paraíso ou inferno…
Ver biografia de Volker Schnuttgen
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